Viaduto da Moda é entregue amanhã (28)

Será entregue na tarde desta terça-feira (28), às 17h, pela Prefeitura de Goiânia, o Viaduto da Moda. O novo trecho da Avenida Leste-Oeste está entre a Rua 200, no Setor Nova Vila, e a Rua 74, no Setor Norte Ferroviário.

Batizado com o nome de Regina Pimenta Peixoto Moura, uma homenagem a uma das pioneiras da Região da 44, já falecida e reconhecida por suas obras sociais, o viaduto terá três pistas em cada sentido, com guarda corpo e duas faixas de segurança (calçada).

Assim, o motorista que sai do viaduto, já na altura da Avenida Contorno, pode seguir em linha direta atravessando a Rua 44, local de intenso tráfego, e passando pelas praças do Trabalhador e da Estação, onde cruza com o Corredor de Ônibus BRT Norte-Sul, na Avenida Goiás Norte, até chegar a Rua 74, atrás da Câmara Municipal de Goiânia, onde também foi feito uma intervenção para ligação da Avenida Leste-Oeste.

Máquinas da prefeitura de Goiânia trabalhando/Foto: reprodução

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura Urbana de Goiânia, o projeto, por passar pela Praça da Estação, que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), seguiu as orientações do Iphan, não interferindo na visibilidade da antiga Estação Ferroviária de Goiânia. Ainda, de acordo com a Seinfra-Goiânia, a obra é um braço de apoio ao comércio da 44, o segundo maior polo de moda do Brasil.

O presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), Jairo Gomes, afirma que essa obra é esperada há anos pelos lojistas da região

“Esperamos há muito tempo esse viaduto. E é ótimo que seja entregue agora, período em que estamos nos preparativos para as vendas de final de ano”, diz.

A estimativa é de que 1,5 milhão de pessoas passem pela 44 na época do Natal e Réveillon.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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