Goiânia: Feiras Hippie e da Madrugada funcionarão um dia a mais

Nesta semana, de forma especial devido ao Dia das Crianças, trabalhadores da Feira da Madrugada e Feira Hippie terão um dia a mais de funcionamento.  A partir das 20h de amanhã, terça-feira (05), os feirantes da Feira da Madrugada, poderão montar as suas barracas na Praça do Trabalhador.

A feira tem permissão para começar a funcionar das 4h da manhã da quarta-feira (06) até às 22h da quinta-feira (07).

Em dias normais, o funcionamento começaria apenas nas quintas-feiras. Já a Feira Hippie terá o final de semana de trabalho com as atividades de montagem, na na sexta-feira (08), a partir das 00h00 e o funcionamento será das 6h às 15h do domingo (10).

Feira da Madrugada

A presidente da Associação da Feira de Madrugada, Patrícia Mendes, ressaltou a importância sobre o pedido.

“O nosso esforço para esse dia a mais é uma tentativa de ajudar os nossos feirantes a se recuperarem dos prejuízos da pandemia”. Até 2019, nós já trabalhávamos nas quartas e quintas-feiras”, falou.

Patrícia disse ainda que a luta agora será para voltar com os mesmos funcionamentos de antes da pandemia.

Para voltarmos as atividades com os decretos, abrimos mão das quartas-feiras para termos menos aglomeração em Goiânia. Pagamos nossos impostos, estamos legais e trabalhamos apenas quatro vezes por mês”, disse.

Dia das Crianças

O titular da Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa de Goiânia, responsável pelas feiras da capital, Paulo Henrique Rodrigues Silva também falou sobre a ação.

“A liberação das feiras durante a semana que antecede o Dia das Crianças, vem para ajudar o feirante na venda dos seus produtos”, falou.

Paulo destacou ainda que as portarias de funcionamento determinam, além dos horários fixos, o cumprimento dos protocolos sanitários de contenção do coronavírus.

“Sabemos que o fluxo na região é intenso em períodos que antecedem os feriados e o feirante pede muito por isso”, concluiu.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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