Google vai proibir anúncios que neguem sobre Mudanças Climáticas

A medida que começa a valer em novembro, e se aplica a comerciais que o Google coloca online, bem como sites e vídeos do Youtube.

O Google vai proibir anúncios e deixar de financiar mídia que negue ou contradiga o consenso científico sobre as mudanças climáticas. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (7/10). A medida que começa a valer em novembro, se aplica a comerciais que o Google coloca online, bem como sites e vídeos do Youtube que exibem anúncios do Google.

A decisão ocorreu após uma pesquisa da Associação civil sem fins lucrativos (Avaaz), em 2020, apontar que vídeos imprecisos sobre o clima, publicados no Youtube, propriedade do Google, receberam mais de 21 milhões de visualizações e veicularam anúncios com frequência.

Para a nova regra sobre os anúncios, o Google disse ter consultado especialistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas. No início desta semana, o site de pesquisas mais famoso do mundo lançou vários recursos ecológicos para pesquisa, mapas e outros serviços.

Youtube

No mesmo sentido, o Youtube atualizou seus anúncios e políticas, para proibir a monetização de conteúdos com negações climáticas. Os criadores de conteúdos serão incapazes de monetizar vídeos que neguem que o clima global está esquentando, ou que os humanos contribuem para a mudança climática. 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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