Em Goiânia, casal perde bebê e alega negligência médica

Casal perde bebê em Senador Canedo, negligência médica

Na cidade de Goiânia, o casal, Laryssa Damaceno e Johnny Vinícius Targino, passou por uma tragédia na semana passada. Após sentir contrações, a mulher, que estava grávida de 37 semanas, foi à vários hospitais em busca de ajuda. Segundo Maura Targino, mãe de Johnny, a família passou por um episódio de negligência médica, o que acabou culminando no falecimento do bebê.

Na última quarta-feira (6), Laryssa sentiu contrações. Ela foi até a Clínica de Saúde de Mulher, no Jardim das Oliveiras, e, de acordo com Maura, um atendimento básico foi realizado, com aparelho de ultrassom. Os profissionais da saúde afirmaram estar tudo bem com a criança e que Laryssa estava começando o processo de dilatação. Laryssa foi encaminhada até o Hospital e Maternidade Dona Íris, na Vila Redenção. Sentindo muita falta de ar, a sogra solicitou que a nora fosse passada à frente de outros pacientes, e, segundo relatos, nada foi feito. Ainda de acordo com a avó do bebê, a criança veio à óbito.

Negligência médica

Após o fato, muito abalada, Maura deu continuidade à sua narrativa.“Nada foi avisado sobre o risco que ela (Laryssa) poderia correr em Senador Canedo. Chegando lá, falaram que a bebê já estava morta há dias, o que é mentira porque ela estava se mexendo. Pedimos para fazer a autópsia, e eles negaram e não fizeram”, conta ela. Maura também acrescenta que a maternidade em Senador Canedo está fechada, o que prejudicou todo o processo.

Os próximos passos são de entrar com uma ação na Justiça para que o hospital realize a autópsia, a fim de que fique provada o constrangimento lamentável pela qual Laryssa e Johnny passaram. Ao Diário do Estado, Maura confirmou que a família já entrou em contato com uma advogada, que está analisando o caso.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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