Mulher em cárcere privado usa bilhete de loteria para pedir socorro, em Anápolis

mulher em cárcere privado pede socorro

Um homem foi preso neste sábado (23), após sua companheira pedir ajuda ao ser mantida em cárcere privado, em Anápolis. A mulher foi salva logo após escrever um bilhete em um papel de loteria pedindo socorro e entregar ao vizinho.

”Me ajuda, preciso sair dessa casa. Estou sendo ameaçada de morte pelo meu companheiro”, escreveu a vítima.

De acordo com a Polícia Militar (PM), além de manter a companheira presa, o homem ainda queimou as roupas e os documentos dela. Ele foi preso em flagrante por crime de cárcere privado.

Já em Senador Canedo, mulher denuncia ex-marido por agressão

Além disso, na última semana, uma mulher denunciou o ex-marido através das redes sociais após ser agredida, em Senador Canedo. A estudante Gabriela Batista Figueiredo, de 23 anos, mostrou as marcas físicas que ficaram em seu corpo após as agressões.

De acordo com ela, a violência durou cerca de três anos, tempo em que os dois ficaram juntos. A mulher conta que sofria agressões na frente dos filhos, de um e três anos de idade.

Pedro Jordan Figueiredo chegou a ser preso em flagrante após a mulher registrar um boletim de ocorrência, em julho deste ano. No entanto, ele foi liberado após pagar fiança e responde ao processo em liberdade. Ele conta que foi à delegacia denunciar que havia recebido ameaças por parte de familiares de Gabriela e acabou preso.

“Eu ainda não durmo direito com medo de ele aparecer aqui na porta. Estou indo ao psicólogo algumas vezes por semana, mas morro de medo. Hoje me vejo um pouco melhor, ainda não consigo sair de casa direito, não consigo ir nos lugares porque sei que ele pode estar, e por mais que exista a medida protetiva, o que me guarda de verdade?”, disse ela ao G1.

Saiba como denunciar

Neste ano, o governador de Goiás Ronaldo Caiado, sancionou o projeto de lei que prevê a ampliação da divulgação de números de centrais para denunciar de violência contra a mulher (180) e violação de direitos humanos (Disque 100) através de placas em lugares públicos.

Autoria das deputadas Adriana Accorsi (PT) e Lêda Borges (PSDB), o projeto determina que cartazes com canais de denúncias seja afixados em locais públicos e privados de grande circulação, como bares, supermercados, restaurantes, shoppings, condomínios residenciais e etc.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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