Saneago vai quitar faturas atrasadas com desconto de até 98%

O Programa Sanear dará desconto de até 98% nos jutos de débitos relacionados à prestação de serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário.

A Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) iniciou mais uma edição do “Programa Sanear”. A iniciativa é voltada para pessoas que possuem débitos relacionados à prestação de serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário, até a referência de maio de 2021. Os descontos poderão chegar em até 98%.

Os clientes interessados deverão procurar até o dia 30 de dezembro o atendimento presencial nas agências da Saneago ou em unidades do Vapt Vupt. Para isso, devem levar os seguintes documentos: identidade, CPF, telefone de contato e documento que comprove legalmente a propriedade do imóvel ou a sua titularidade.

Aqueles que possuem  interesse em fazer o pagamento das dívidas à vista receberão um desconto de 98% sobre os valores de multa, juros e atualização monetária. Por outro lado, os que optarem em parcelar deverão dar uma entrada de 10%, sendo que este valor não pode ser inferior a R$ 100,00.

A partir daí, então, o cliente poderá parcelar em até 60 vezes, desde que a parcela não fique menor que R$ 30,00. No parcelamento, o desconto sobre valores de multa, juros e atualização monetária será progressivo, de 50% a 75%, conforme a quantidade de parcelas escolhida.

De acordo com o Diretor Comercial da Saneago, Hugo Goldfeld, o programa é uma oportunidade para trazer o cliente de volta a adimplência. Além disso, ele acredita que o programa pode trazer melhorias para a sociedade.

”Além de reduzir multa, juros e facilitar o pagamento das faturas em atraso por parte dos clientes, o Programa Sanear também colabora com toda a sociedade, de modo geral. Isso vai diminuir os processos de cobrança extrajudicial e judicial, minimizando também a inadimplência. Com isso, aumentam as possibilidades de investimentos e melhorias na prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário à comunidade”, conclui Goldfeld.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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