Com sinal de alerta ligado, Atlético-GO tem confronto direto contra o Juventude

Fernando Miguel Atlético-GO Treinamento

Se antes a vitória era importante para o Atlético-GO, agora ela é essencial. Nesta terça-feira (23), às 19h, no Estádio Antônio Accioly, o Dragão recebe o Juventude em partida atrasada da 30ª rodada da Série A. Ameaçados pelo perigo do rebaixamento, as duas equipes se enfrentam precisando dos três pontos para se distanciarem da ameaça do Z-4. Para isso, o rubro-negro goiano espera casa cheia para apoiar o clube nesse objetivo.

Antes de mais nada, o Atlético Goianiense estabeleceu uma promoção de ingressos para lotar o Antônio Accioly nesta noite. Com preço único de R$5,00, um total de 5.000 bilhetes já foram adquiridos antecipadamente até o fechamento desta matéria. Para saber mais informações a respeito das regras, horários e postos de venda, basta acessar este link e conferir.

O jogo do ano para o Atlético-GO

O confronto desta terça é primordial para o Atlético-GO. Em 15º lugar na tabela de classificação, o Dragão está com 40 pontos. O Juventude soma 39 pontos e figura em 16º lugar. Isso significa que, em caso de revés rubro-negro, o time perderá uma posição para o próprio Juventude e ainda correrá perigo de entrar na zona de rebaixamento no fim de semana.

Por outro lado, uma vitória tranquilizaria o ambiente atleticano. Com o resultado positivo, o Dragão subiria momentaneamente para a 11ª posição, ultrapassando São Paulo, Athletico Paranaense, Santos e Cuiabá. Além disso, deixaria o cenário ainda mais favorável para o confronto seguinte contra a lanterna Chapecoense, marcado para a próxima sexta-feira (26), às 21h30.

Se nenhum time sair vencedor no Antônio Accioly e acontecer um empate na capital goiana, o Atlético-GO não teria como entrar no Z-4 na próxima rodada. Porém, triunfos de seus concorrentes diretos contra o descenso deixariam o alerta ainda mais ligado. Por isso, a equipe treinada por Marcelo Cabo só pensa em interromper a sequências de seis jogos sem vitórias para voltar a respirar no Brasileirão.

 

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Desgaste e erros: a saída de Léo do Vasco para o Athletico-PR

Do capitão ao adeus: como os erros e o desgaste com a torcida abalaram a relação de Léo com o Vasco

De malas prontas para o Athletico, zagueiro não via mais clima para continuar no clube pelo qual inicialmente sentiu forte identificação e teve seu pedido para sair atendido pela diretoria

Vasco acerta venda do zagueiro Léo ao Athletico-PR

Uma das primeiras contratações da era SAF do Vasco, Léo chegou ao clube com planos para ficar por muito tempo. O zagueiro, no início, sempre procurou destacar a rapidez com a qual se identificou com a equipe. “Jogar no Vasco é representar um clube que me representa”, disse em abril deste ano ao The Players Tribune.

Corta para o final da temporada. Encerrado o Brasileirão, o zagueiro procurou a direção e pediu para ser negociado. O desgaste com a torcida foi o principal motivo. Léo reconhece que cometeu falhas e que oscilou em algumas atuações, mas ele e as pessoas que o cercam acreditam que as críticas são fora do tom. O jogador se sente perseguido e injustiçado. Por esse motivo, por achar que não há jeito para reparar essa relação, ele não queria continuar.

A diretoria atendeu o pedido. Nesta quinta-feira, Vasco e Athletico chegaram a um acordo pela transferência de Léo. O Furacão vai pagar US$ 2 milhões (cerca de R$ 12,3 milhões na cotação atual). O valor é US$ 1 milhão a menos do que foi investido pelo clube carioca dois anos atrás, mas a diretoria acredita que, na medida do possível, conseguiu fazer um bom negócio. O zagueiro tinha apenas mais um ano de contrato, o que significa que a partir de junho poderia acertar com qualquer clube para sair de graça em dezembro.

Pelas reações nas redes sociais, houve um ou outro torcedor que lamentou a saída de Léo por acreditar que ele ainda poderia ser útil, mas é praticamente unânime a conclusão de que essa foi a melhor saída para todos os lados. Mas como a relação que começou com carinho recíproco se deteriorou em dois anos? Como o jogador que foi capitão e que possui enorme respeito de companheiros e funcionários de clube vai embora com a imagem desgastada?

Depois de quatro temporadas e mais de 160 jogos com a camisa do São Paulo, Léo foi contratado pelo Vasco no fim de 2022. Na sua apresentação oficial, no dia 4 de janeiro de 2023, o zagueiro foi só sorrisos na sala de imprensa. “Quando me ligaram, fiquei muito contente com o convite. Eu quero estar aqui, já parece que estou aqui há bastante tempo. Me receberam bem, estou feliz demais”, disse.

Nêne era o capitão da equipe naquele momento, mas, diante da chegada de tantos reforços, o experiente meia foi para o banco na virada do ano. Maurício Barbieri, então, entregou a braçadeira para Léo, que em pouco tempo mostrou perfil de liderança e se identificou com o clube. As primeiras atuações foram animadoras – em fevereiro, na goleada por 5 a 0 sobre o Resende, ele voltou a marcar um gol depois de seis anos.

No início da temporada, uma atitude em específico fez Léo cair nas graças do torcedor: com o consentimento de outros líderes do elenco, ele se reuniu com o então diretor-esportivo Paulo Bracks e pediu para que as premiações fossem distribuídas com todos os funcionários do CT. Alguns diziam, orgulhosos, que o zagueiro tinha a cara do Vasco.

Aos 31 min do 1º tempo – gol de fora da área de Fellipe Mateus do Criciúma contra o Vasco

Léo também ficou marcado por lances como a falha no gol de Bustos, do Internacional, no Beira-Rio; no primeiro gol do Criciúma, no empate em 2 a 2 no Heriberto Hülse; no gol de Jhon Jhon, do Brag…

Com a confiança abalada, Léo nitidamente passou a arriscar menos conduções e acelerações nas saídas de bola. Essa sempre foi sua principal característica e motivo pelo qual o zagueiro desperta admiração. Em menos momentos em …

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