Após alta nos casos de Covid-19, Nova York declara estado de emergência

Alta nos casos de covid em Nova York preocupam governo

Nesta sexta-feira (26) a governadora do estado norte americano de Nova York declarou estado de “emergência de desastre”, devido ao aumento no número de casos de Covid-19 e internações pela doença. Além da ameaça da nova variante ômicron, recém-descoberta na África do Sul e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “grande preocupação”.

Com a medida tomada, o Departamento de Saúde estadual pode limitar a realização de procedimentos médicos considerados não essenciais e não urgentes, assim priorizando pessoas infectadas com covid. O pedido feito pela governadora entra em vigor em 3 de dezembro e será reavaliado em 15 de janeiro.

“Continuamos a ver sinais de alerta de picos de covid neste inverno (no hemisfério norte) e, embora a nova variante do ômicron ainda não ter sido detectada no Estado de Nova York, ela está chegando”, escreveu a governadora Kathy Hochul em seu perfil no Twitter.

Segundo Kathy Hochul a situação seria evitada se as pessoas se vacinassem e fez um apelo para que os nova-iorquinos procurem postos de saúde para serem imunizados, além disso ela classificou as vacinas como “nossa maior arma nesta pandemia”. Segundo a imprensa americana, 68% da população do estado de Nova York está completamente imunizada contra a covid-19.

 

 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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