Goiânia: Operação Passa a Régua atua contra fraudes em aposentadorias

Nesta terça-feira (30) a Polícia Federal e a Força-Tarefa Previdenciária deflagraram operação para desarticular esquema criminoso que fraudava dados de aposentadorias. Os integrantes conseguiam benefício, por idade e por tempo de contribuição, para pessoas que não se encaixam nas exigências.

Uma servidora do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS está envolvida no esquema. Ela fazia papel de concessora do seu suposto marido, de dois irmãos dele e de um sobrinho, além de diversos agenciadores.

A investigação começou em setembro deste ano e traçou um passo a passo dos criminosos. Os envolvidos incluíam tempo de contribuição e salários nos cálculos dos benefícios, sem registros dos vínculos empregatícios nem recolhimentos como contribuinte no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Também não havia registro digital de documentos que comprovam tempo de contribuição, usado para conceder aposentadoria, na base de Gerenciamento de Tarefas do INSS-GET. Além disso, os criminosos inseriam dia retroativo na data de início do benefício: quase um ano antes da concessão. Desta forma, o valor da aposentadoria ficava maior, já que a quantia “em atraso” era repassada aos participantes do grupo.

Desarticulação da fraude na aposentadorias

Dessa forma, 54 policiais federais e 12 servidores do Ministério do Trabalho e Previdência cumprem 16 mandados judiciais, expedidos pela 11ª da Justiça Federal em Goiânia. São 11 mandados de busca e apreensão, 4 mandados de prisão preventiva e 1 mandado de medida restritiva. Além disso, haverá apreensão de bens em Goiânia, Serra Talhada (PE), Paranã (TO) e São José dos Campos (SP).

Fraudes em aposentadorias em Goiás

De acordo com dados mais recentes do Núcleo Regional da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista em Goiás (NUINTGO), no estado, são 1.505 benefícios de aposentadoria com fraude. Estes benefícios irregulares causam prejuízo de, aproximadamente, de 76 milhões de reais aos cofres públicos.

Processos na Justiça

Dessa forma, os investigados podem responder por organização criminosa, estelionato contra o INSS, peculato, inserção de informações falsas em sistemas de informação da previdência e lavagem de dinheiro. O curso da investigação pode identificar ainda outros crimes. A penalização para estes casos ultrapassa 41 anos de prisão.

 

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Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

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