Ruas alagadas atrapalham moradores do Madre Germana

Moradores do setor do setor Madre Germana 1 e 2, em Aparecida de Goiânia, sofrem com ruas alagadas. Ilhados, os moradores disseram ter procurado a prefeitura por diversas vezes, mas o problema não é resolvido. A região não conta com sistema de escoamento de aguá e durante o período chuvoso, a água toma de conta das ruas e em alguns momentos chega a invadir casas.

Além de atrapalhar o trafego na região, a água parada apresenta risco a população, visto que,  pode ser criadouro de mosquito Aedes Eagypti, transmissor da dengue. De acordo com o líder comunitário, Miguel Veloso, o problema se arrasta por mais de 20 anos.

“Já pedi varias vezes para a prefeitura, mas eles não arruma. Tem um pedaço ai com mais de sem metros. É complicado para sair de casa aqui. Nessa época do ano vem todo tipo de doença, dengue, chikungunya”, contou.

Ainda de acordo com Miguel, funcionários dá prefeitura esteve na região há quatro anos atrás e colocou um “esgoto de fantasia”.

Rua alagada “esgoto fantasia” / Foto: Arquivo pessoal do leitor

“Esse esgoto que você está vendo ai é só de fantasia, ele não existe. Se você tirar a tampa dele, não tem nada, não tem saída. É só desenho, só fantasia”, ressaltou Miguel.

Igualmente, no Madre Germana 1, o morador Daniel Vieira filmou a dificuldades para os pedestres trafegarem na região. Nas imagens, água, que restou da chuva, toma conta de parte da avenida.

“O povo tem que andar no meio da rua…. a criança tem que andar no meio da rua”, explicou Daniel.

O Diário do Estado entrou em contato com a prefeitura que disse por meio de nota, encaminhar uma equipe aos bairros.

Nota na íntegra:

A Secretaria de Infraestrutura de Aparecida informa que uma equipe de engenharia será encaminhada até o endereço para fazer uma avaliação para implantação de galeria pluvial, que é uma rede coletora da água da chuva.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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