Vans levarão vacina contra Covid-19 a diferentes pontos de Goiânia

A partir deste sábado (04), três vans da prefeitura municipal de Goiânia circularão pela cidade com vacina contra Covid-19. Região da 44, Parque Vaca Brava e Camelódromo de Campinas são alguns locais por onde os veículos passarão. A campanha VacinAção é uma tentativa de aumentar o número de vacinados. Hoje, 85,8% da população a partir de 12 anos recebeu a primeira dose. As duas doses foram aplicadas em 71,7% das pessoas na capital.

Em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (03), o secretário municipal de saúde, Durval Pedroso, explicou que a campanha tem ainda outra ação. A prefeitura planeja levar vacina até funcionários de empresas, da indústria e da construção civil, por exemplo, além da circulação das vans. “Estamos aguardando as listas, as designações destes setores produtivos, para que possamos traçar essas estratégias”, explicou o secretário.

Confira o cronograma do trajeto das vans neste mês de dezembro.

Pessoas sem vacina

A princípio, na coletiva, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, disse que as vans são uma forma de vacinar quem tem dificuldade de ir até um ponto de vacinação. “Muitas pessoas não têm condições, por motivo de trabalho, de tempo e outras até por motivo financeiro, de não ter como pegar um transporte, sair de casa e chegar num posto de saúde”, comenta.

Nesse sentido, o secretário de saúde mencionou que algumas pessoas não retornam para tomar a segunda dose por desinformação, falta de tempo ou até por se sentirem mais seguras porque, atualmente, existe uma situação de maior controle da pandemia, graças à vacinação.

“Nós não podemos obrigar as pessoas [a se vacinarem], mas nós temos dados técnicos científicos que mostram que a vacina é segura,protege as pessoas e é a melhor forma de se combater o vírus nesse momento”, afirma o secretário.

Passaporte da vacina

Questionado sobre a possibilidade de Goiânia criar um passaporte que comprove a vacinação contra Covid-19, o prefeito Rogério Cruz afirmou não achar necessário. “Eu acredito muito que não há necessidade de passaporte porque o Conecte SUS já dá essa sustentabilidade aos municípios”, afirmou.

O aplicativo Conecte SUS foi criado pelo governo federal. Nele, é possível acessar o comprovante de vacinação.

Atualmente, na capital, não existe regra geral de comprovante da vacina para entrada em eventos. Em alguns lugares, como em estádios, é exigido o comprovante de vacina ou teste negativo para Covid, segundo o secretário de saúde.

De acordo com o prefeito da capital, a gestão estuda a possibilidade de tornar obrigatório o comprovante em eventos. “Não o passaporte, mas o Conecte SUS”, afirmou.

Réveillon e Carnaval

Cidades como São Paulo decidiram cancelar a festa de passagem de ano, diante da Ômicron, nova variante de Covid-19. Atualmente, o Brasil tem cinco casos confirmados: três em São Paulo e dois no Distrito Federal. A secretaria estadual de saúde recomendou a não realização dos eventos em Goiás.

Rogério Cruz disse que a prefeitura avalia a situação do réveillon e do carnaval. “Nós temos a preocupação dessa onda viral que está chegando também no Brasil. Então, estamos avaliando essa situação para que possamos dizer às pessoas se teremos ou não teremos”.

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Governo processa 17 planos de saúde por cancelamentos unilaterais

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurou um processo administrativo sancionatório contra 17 operadoras de planos e quatro associações de saúde por cancelamentos unilaterais de contratos e por práticas consideradas abusivas. Segundo o órgão, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, as práticas provocam graves consequências, como a interrupção de tratamentos essenciais e aumento da judicialização no setor.

A decisão ocorre após a conclusão de um estudo detalhado de monitoramento de mercado que identificou as irregularidades nas rescisões. “A prática, que fere os princípios do Código de Defesa do Consumidor e da regulamentação do setor de saúde suplementar, afeta diretamente a vida de milhares de brasileiros, muitos deles em situação de vulnerabilidade devido a problemas graves de saúde”, diz a Senacon.

Segundo o levantamento do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), as operadoras notificadas têm utilizado lacunas contratuais ou interpretado normas de forma prejudicial ao consumidor para justificar rescisões. A análise feita pela Senacon aponta que os rompimentos unilaterais ocorrem sem justificativa plausível ou descumprem o princípio da continuidade do atendimento.

Quando o processo sancionatório for instaurado, as empresas serão devidamente notificadas e terão prazo para apresentar defesa e corrigir eventuais irregularidades.

Em julho deste ano, a Senacon já havia notificado as operadoras a prestarem esclarecimentos sobre cancelamentos unilaterais de contratos, devido ao aumento expressivo de reclamações registradas nos sistemas consumidor.gov.br e ProConsumidor. Na época, algumas operadoras afirmaram que os cancelamentos ocorreram em contratos coletivos e empresariais e não foram direcionados a pessoas vulneráveis.

Os consumidores podem registrar denúncias junto aos órgãos de defesa, como a plataforma consumidor.gov.br e os Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) estaduais.

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