Covid-19: Anápolis começa a aplicar quarta dose em imunossuprimidos

A aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 começa a ser aplicada neste terça-feira (04), em Anápolis. O reforço do imunizante será aplicado em pessoas com alto grau de imunossupressão, com um intervalo de quatro meses após terem recebido a terceira dose. Podem ser imunizadas as pessoas que possuem doenças autoinflamatórias, pacientes em hemodiálise e com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

Também devem ser vacinadas pessoas que tenham imunodeficiência primária grave, que estejam fazendo quimioterapia ou radioterapia para tratamento de câncer, transplantados de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas que estejam fazendo o uso de drogas imunossupressoras. Além disso, pessoas que possuem HIV/Aids e também as que fazem o uso de corticoides em doses igual ou maior que 20 mg/dia de prednisona ou o equivalente por 14 dias ou mais também podem procurar os postos de vacinação.

Paralelamente, continua a aplicação da primeira dose, segunda e reforço para os demais grupos, conforme o imunizante. Para quem tomou Pfizer, CoronaVac e AstraZeneca, o intervalo do reforço é de quatro meses. Já quem se imunizou com a Janssen deve receber a nova dose no período de dois a seis meses após a dose única.

Balanço

Até o momento, 314.477 pessoas já receberam a primeira dose em Anápolis, 257.149 a segunda e 50.428 o reforço. As vacinas estão disponíveis em 44 locais de vacinação, sendo que 37 funcionam das 8h às 16h, incluindo a UniEvangélica, e sete até as 21h. Há distribuição de senha por turno e os locais são divididos de acordo com os imunizantes e grupos (veja relação abaixo).

Nos distritos de Interlândia, Souzânia, Joanápolis e Goialândia, no povoado de Branápolis e no bairro São Vicente, as próprias unidades de saúde estão em contato com os moradores para agendar uma data comum para a aplicação das vacinas.

Confira os locais de vacinação por imunizantes e grupos:

Dose Janssen

Grupos:

Pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante entre dois e seis meses atrás.

8h às 21h (distribuição de senha por turno. Noturno às 18h):

Recanto do Sol

Vila União

8h às 16h (distribuição de senha por turno):

Adriana Parque
Jardim Suíço
João Luiz de Oliveira
JK

Dose Pfizer

Grupos:

Adolescentes de 12 a 17 anos (com ou sem comorbidades), pessoas com idade acima de 18 anos, gestantes, puérperas, imunossuprimidos, segunda dose e reforço.

8h às 21h (distribuição de senha por turno. Noturno às 18h):

Anexo Itamaraty
Filostro Machado
Bairro de Lourdes

8h às 16h (distribuição de senha por turno):

Arco-Íris
Arco Verde
São José
São Carlos
Parque dos Pirineus
Leblon
UniEvangélica

Dose CoronaVac

Grupos:

Pessoas com idade igual ou superior a 18 anos e segunda dose.

8h às 21h (distribuição de senha por turno. Noturno às 18h):

Vila Norte
Vila União

8h às 16h (distribuição de senha por turno):

Adriana Parque
Maracanãzinho
Abadia Lopes
Dom Manoel
Alexandrina
Santa Izabel
Calixtolândia
Jardim Guanabara
Santa Maria de Nazareth
Calixtópolis
Munir Calixto
Maracanã
Jardim Suíço
Santo Antônio
São Lourenço
Jardim das Américas
Paraíso
Vila Formosa
Vila Fabril
Jardim das Oliveiras
Vila Esperança
Vivian Parque

Dose AstraZeneca

Grupos:

Segunda dose

8h às 21h (distribuição de senha por turno. Noturno às 18h):

Bandeiras
Recanto do Sol

8h às 16h (distribuição de senha por turno):

João Luiz de Oliveira
JK

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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