CNHs vencidas em janeiro de 2021 devem fazer a renovação até o dia 31 deste mês

O motorista deve ficar atento ao calendário de renovação das CNHs vencidas em 2021.

Após os vencimentos das CNHs serem suspensos por conta da pandemia da Covid-19, os motoristas devem ficar atentos, pois a renovação já foi estabelecida e já tem novas datas.

De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran GO), os motoristas que tiveram suas carteiras vencidas em 2021, poderão fazer a renovação no mês de vencimento de 2022.

Como renovar as CNHs vencidas

A renovação pode ser realizada na sede do Detran ou Ciretrans, através de agendamento pelo site oficial do órgão ou pelo aplicativo Detran GO ON. Para aqueles que quiserem renovar seu documento em alguma agência do Vapt-Vupt, o agendamento deve ser realizado pelo portal do Vapt-Vupt.

O departamento de trânsito orienta que o documento em formato digital, tem a mesma validade do documento impresso e pode ser adquirido através do aplicativo “Carteira Digital de Trânsito”.

Veja o calendário com todas as datas de vencimento:

Calendário de vencimentos / Imagem: Detran Go

Outras mudanças

Através da Lei n° 14.071, de 13 de outubro de 2020, além de outras alterações no Código de Trânsito Brasileiro, também foram alteradas as validades das CNHs. Também houve mudança no exame de aptidão física e mental, e em todo processo de renovação para CNHs vencidas a partir de 12 de Abril de 2021. A renovação ficou da seguinte forma:

– A cada 10 anos, para condutores com idade inferior a 50 anos;

– A cada 5 anos, para condutores com idade a partir de 50 anos e inferior à 70 anos;

– A cada 3 anos para condutores com idade igual ou superior a 70 anos.

As outras CNHs com validade anterior à 12 de abril de 2021, continuam com as validades conforme o Código de Trânsito Brasileiro.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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