Vídeo: Campus da UFG é ocupado por alunos e professores

Na manhã desta quarta-feira (12/1) alunos e professores ocuparam a reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG), no Campus Samambaia, em Goiânia.

Para o Diário do Estado, o Diretor executivo de Assistência Estudantil da União Estadual dos Estudantes, Arthur Ramos, disse que “o manifesto ocorre em resposta ao desrespeito à autonomia universitária que o Ministério da Educação (MEC) fez ao indicar a pessoa menos votada da lista tríplice da UFG para a próxima gestão da reitoria.”

Ainda segundo ele, o movimento conta com apoio de todos os sindicatos da universidade, União Nacional dos Estudantes (UNE) e Diretório Central dos Estudantes da UFG.

No momento da ocupação, os manifestantes gritavam: “Ocupar e resistir!” E cantavam: “A nossa luta é todo dia, a UFG quer a sua autonomia. Reitora eleita é reitora empossada.”

Os ocupantes alegam que o Governo Federal e o Ministério da Educação (MEC) não respeitaram a eleição da professora Sandramara Matias Chaves e do vice-reitor Jesiel Carvalho para a direção da Universidade.

Eles afirmam que a decisão do MEC afetou diretamente o direito democrático para eleição de reitoria. No entanto, o grupo ressalta que a ocupação não é uma oposição à professora Angelita.

Em uma carta aberta ao MEC os manifestantes reivindicam o poder de escolha da universidade e o fim da lista tríplice, herança de intervenções nas Universidades no período ditatorial.

 

CARTA ABERTA DE REIVINDICAÇÃO – OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UFG 12 de Janeiro de 2022.

As entidades, movimentos e sindicatos participantes da ocupação da reitoria da Universidade Federal de Goiás em 12 de janeiro de 2022, em carta aberta reivindicam as autoridades competentes, aos parlamentares goianos, ao MEC, a justiça federal:

1 – A nomeação do primeiro nome da lista tríplice, a candidata que venceu a consulta realizada na UFG;

2- O fim da lista tríplice nas universidade e defesa do voto direto da comunidade acadêmica;

3- Que o movimento seja ouvido no parlamento municipal, estadual, federal, bem como seja realizada Audiência Pública na Câmara Municipal de Goiânia e na Assembleia Legislativa de Goiás. Além disto, cobramos um posicionamento público destes em defesa da Autonomia Universitária.

3- Disposição de estrutura material e de logística para que o movimento possa ir até Brasília se manifestar pela nomeação da Prof. Sandramara.

4- Que seja convocada uma Assembleia Geral da comunidade acadêmica da UFG.

5- Compromisso com a defesa da universidade pública, bem como sua autonomia e democracia. Contra os ataques do Governo Bolsonaro e seus Ministros.

De todo modo, reiteramos nossa confiança e apoio à Prof. Angelita, que tem sido uma competente gestora a frente da Faculdade de Informação e Comunicação. Nossa luta é em respeito ao processo democrático, ou seja, para que quem foi escolhido pela UFG seja empossado(a).

O movimento permanecerá mobilizado até que sejam cumpridos os pontos reivindicadas nesta carta.

Em defesa da autonomia universitária! Fora Bolsonaro

 

Assista ao vídeo do ato: 

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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