Primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 para crianças chega no Brasil

O primeiro lote de vacinas com 1,2 milhão de doses será destinadas a crianças de 5 a 11 anos.

O primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 para crianças chegou ao Brasil, na madrugada desta quinta-feira (13), por volta das 4h45, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (São Paulo). A remessa de 1,2 milhão, será destinada a crianças de 5 a 11 anos.

As vacinas serão distribuídas aos estados e municípios, para iniciar a aplicação ainda em janeiro. É previsto que o Brasil receba neste mês, um total de 4,3 milhões de imunizantes. Somente no primeiro trimestre, o Brasil deverá receber quase 20 milhões.

De acordo com o Ministério da Saúde, em fevereiro é previsto que chegue mais 7,2 milhões, e em março, 8,4 milhões, todas destinadas a 20,5 milhões se crianças.

A vacinação para crianças de 5 a 11 anos, foi inclusa no Programa Nacional de Imunizações (PNI), pelo ministério na semana passada. O esquema de vacinação será de duas doses, com intervalo de oito semanas entre a aplicação.

Do total das vacinas que vão chegar no Brasil, 3,55% das doses, será destinada para o estado de Goiás.

Com informações da Agência Brasil.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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