Entregadores de aplicativo protestam em frente a condomínio contra racismo

Entregadores de aplicativo protestaram em frente a um condomínio na Vila Alpes nesta sexta (21) contra racismo após um morador reclamar da cor do homem que levou o pedido. Cerca de 100 motociclistas se reuniram em solidariedade a Cleiton Cruvinel, de 41 anos. O caso ocorreu ontem, quinta (21), por volta da meia-noite. Ele deve registrar ocorrência na delegacia neste sábado (22).

O cliente entrou em contato com o estabelecimento e pediu um açaí. Logo após a solicitação, enviou uma mensagem para saber a localização do entregador já que não queria que o interfone fosse tocado. Quando Cleiton chegou ao condomínio permaneceu de máscara e foi ofendido pelo homem. Ele voltou à empresa e soube que o morador havia avaliado mal o local e reclamado pelo serviço ter sido feito por um “entregador negro”.

“O rapaz desceu e senti que ele me olhou indiferente. Quando voltei para a lanchonete vi o comentário no aplicativo. E olha que não sou negro, mas estava de máscara. Muito constrangedor. Estou abalado”, contou.

Indignado, o dono da empresa, Wanderley Souza, respondeu ao homem. “Super desagradável seu comentário, desmerecer alguém por sua cor”, escreveu. “Seja mais humano, você não é melhor que ninguém, pois somos todos iguais, independente de cor e raça. Respeita as pessoas”, completou.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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