Adolescente é dono de conta que reclamou e entregador negro, em Goiânia

A Polícia Civil identificou o autor da conta acusado de racismo após reclamar da cor do entregador de comida. Segundo as investigações, um garoto de 15 anos é o dono do perfil. A advogada confirma, mas defende que ele teve os dados clonados e o comentário enviado ao estabelecimento onde foi encomendado um açaí não foi do adolescente.

De acordo com a advogada Fabiana Castro, o cliente é vítima de golpistas da internet. “Ele não mandou aquela mensagem. Nós descobrimos que teve o perfil clonado porque, no histórico de compras, tem registros de compras feitas em Aracaju (SE), Penedo (AL), locais onde ele nunca foi”, defende. Ela afirma que a família está sendo alvo de ameaças.

O rapaz foi já ouvido na delegacia e liberado em seguida. O entregador alvo de racismo, Ceiton Cruvinel, deve prestar depoimento nesta segunda (24). O Ifood informa que abriu um processo de investigação interno para tomar as devidas providências. O caso será apurado pelo Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri).

Ontem, sexta (21), entregadores de aplicativo protestaram em frente ao condomínio na Vila Alpes em que ocorreu a prática de racismo. Eles se manifestaram em solidariedade a Cleiton após o cliente que pediu a entrega ter enviado uma mensagem para saber a localização do entregador já que não queria que o interfone fosse tocado e ainda avaliou mal o local pelo serviço ter sido feito por um “entregador negro”.

“O rapaz desceu e senti que ele me olhou indiferente. Quando voltei para a lanchonete vi o comentário no aplicativo. E olha que não sou negro, mas estava de máscara. Muito constrangedor. Estou abalado”, relembra Cleiton.

 

 

 

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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