Homem invade Cmei e agride esposa, em Anápolis

Um homem foi preso em flagrante nesta sexta-feira (28/1) após invadir o Centro Municipal de Ensino (Cmei) Manuel Bandeira, onde os filhos estudam, e agredir a esposa dentro da unidade, em Anápolis, a 55 km de Goiânia.

De acordo com a ocorrência, o suspeito iniciou a briga com a esposa na porta da escola. Com medo, o filho mais velho do casal, de 5 anos, pulou a janela do carro e se escondeu em uma sala de aula.

Em seguida, a mulher desceu do veículo e se escondeu na sala da diretora. Mas o agressor a localizou, pulou a janela da sala, e na presença da diretora e de vários professores, pegou a mulher pelo pescoço e a feriu com socos nas costas.

Ainda de acordo com o Boletim de Ocorrências, o autor teria ameaçado algumas professoras, causando pânico em toda a escola.

Após a briga, o suspeito fugiu de carro, mas posteriormente foi localizado pela Polícia Militar. O suspeito, que não teve o nome divulgado, foi encaminhado para uma delegacia de Anápolis.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp