Recém-nascido tem pés queimados em incubadora de hospital, em Goiânia

Um bebê pré-maturo teve os dois pés queimados enquanto esteve internado na incubadora do Hospital Jacob, em Goiânia. De acordo com os pais da criança, as marcas surgiram um dia após a internação. O Caso foi registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Ainda segundo os pais da criança, ao questionar uma das enfermeiras sobre curativos nos pés do recém-nascido, a mesma disse que o tubo do oxímetro superaqueceu e causou as queimaduras. O caso ocorreu no dia 14 de janeiro.

Em nota, o hospital lamentou o ocorrido e a afirmou que há uma investigação interna em andamento. A unidade também garante que foi prestada assistência ao paciente e à família.

Nota do Hospital Jacob Facuri

“A direção do Hospital Jacob Facuri lamenta o ocorrido com um recém-nascido numa incubadora desta unidade de saúde na manhã do dia 14 de janeiro de 2022.
Desde o incidente, todo o corpo hospitalar trabalha para esclarecer a causa e as circunstâncias do evento adverso por meio de um protocolo interno, recomendado por instituições, como a organização mundial de saúde.

Além da investigação interna, vale ressaltar que desde o ocorrido, o Hospital Jacob Facuri prestou toda a assistência médica multidisciplinar ao recém-nascido e a seus pais. Esta unidade de saúde disponibilizou, inclusive, atendimento de orientação e assistência psicológica à família.

A direção do Hospital Jacob Facuri acrescenta que segue rígidos métodos de atendimento médico hospitalar e que mantem política interna de treinamento e reciclagem de suas equipes para prestação de serviços de excelência aos seus pacientes e familiares.”

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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