Saiba como está a situação dos leitos de UTI pediátricos, em Goiás

O aumento dos casos confirmados em crianças tem sido refletido nos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do estado. Na tarde desta sexta-feira (04/02), por exemplo, 48% dos leitos de UTI pediátricas destinados ao tratamento da Covid-19 estavam ocupados, enquanto que os leitos de enfermaria estavam operando com 63% da capacidade total. Entretanto, os números mudam constantemente.

Na tarde de ontem, inclusive, 97% dos leitos de enfermaria pediátricos estavam ocupados. Ou seja, em 24 horas houve uma redução de 50% na demanda por leitos.

Segundo a Secretária Estadual de Saúde (SES), a oferta de leitos de UTI pediátricos para Covid-19 dobrou, desde o dia 15 de janeiro deste ano, passando de 11 para 21. Para atender a demanda, cerca de dez leitos pediátricos para casos gerais foram abertos no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano, em Uruaçu.

Por contarem com estrutura de isolamento, essas unidades também estão aptas a internarem crianças com a Covid-19. Ou seja, o estado possuí hoje 31 leitos de UTI e 30 leitos de enfermaria pediátricos em hospitais estaduais.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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