Bolsonaro fica hospedado em hotel luxuoso, na Rússia

Bolsonaro ficará hospedado em hotel luxuoso, na Rússia

O hotel em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua comitiva estão hospedados em sua visita a Moscou, na Rússia, tem quartos de até R$ 100 mil. O presidente viajou na última segunda-feira (14), ao país, para participar de um encontro com o presidente Vladimir Putin, para ser discutido questões relacionadas ao agronegócio entre outras relações comerciais.

O hotel em que o chefe do executivo está hospedado, fica localizado ao lado do Kremlin e da Praça Vermelha, principais cartões-postais da capital, o Four Seasons é uma réplica do Hotel Moskva, inaugurado nos anos 1930 no mesmo local.

O quarto mais caro do hotel, a Royal South Suíte, tem 381 metros quadrados e fica no sétimo andar do prédio. A suíte tem capacidade de receber até quatro adultos ou dois adultos e duas crianças. Há vistas para a Praça Vermelha, a Praça Manezhnaya, o Kremlin e o Jardim Alexandrovsky.

Já a suíte presidencial, com 212 metros quadrados, custa R$ 52 mil por noite. Ela também tem banheiro de mármore e sauna, e vistas para os mesmos lugares da Royal South, de acordo com o colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles. Palácio do Planalto não informou o tipo de quarto que o presidente pediu.

A viagem de Jair Bolsonaro, à Rússia acontece em um momento  de possibilidade de conflito armado na região. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta segunda-feira (14) que espera um ataque russo no país na quarta-feira (16), mesmo dia em que Bolsonaro encontrará o presidente russo, Vladimir Putin.

Na semana passada, países ocidentais recomendaram que seus cidadãos deixassem a Ucrânia, já que as ameaças de um confronto armado entre Rússia e Ucrânia estavam fortes.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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