Operação Hunter: segundo investigado por homicídio a caseiro é preso, em Barro Alto

Operação Hunter: segundo investigado por homicídio a caseiro é preso, em Barro Alto

Por meio da equipe da Delegacia de Polícia (DP) de Barro Alto, a polícia civil cumpriu mandado de prisão temporária nessa terça-feira (15/2) de um segundo suspeito de ter matado o caseiro de uma fazenda a pauladas, em meio à Operação Hunter.

O crime aconteceu no dia 7/02, na zona rural de Barro Alto, O primeiro suspeito do crime foi preso no último domingo (13/2), em uma fazenda, em Niquelândia, após operação conjunta entre as Polícias Civil e Militar.

Em seu depoimento, o primeiro suspeito  preso informou, em interrogatório policial, que, após ser demitido da fazenda onde trabalhava, decidiu procurar o segundo investigado, que também havia trabalhado no local, para darem um “susto” na vítima. Por fim, falou que o segundo investigado foi o responsável pelos golpes dados com um pedaço de pau nas vítimas, e que ele apenas o acompanhou ao local dos fatos.

Investigações

A polícia civil continua investigando o caso, o segundo suspeito foi identificado e localizado na cidade de Uruaçu. Em seu interrogatório, ele afirmou que o primeiro suspeito foi à oficina mecânica em que ele trabalhava e o chamou para ir à fazenda para retirar alguns parafusos da retroescavadeira.

Ao chegarem no local, o primeiro suspeito parou o veículo distante da sede da fazenda. Em seguida cortou um pedaço de pau, eles atravessaram um córrego e aproximaram da sede por uma mata para não serem vistos. Ao chegarem na residência, o primeiro investigado armou sua espingarda e também foi no padrão de energia e o desligou. Apenas neste momento, o investigado disse que entraria na residência e espancaria os moradores.

No interrogatório, o segundo suspeito afirmou que foi neste momento, que ele percebeu o que estava acontecendo, tendo pedido ao primeiro suspeito que parasse e fossem embora. Deste momento em diante, o interrogando afirmou que permaneceu ao lado dele por ter sido ameaçado. Enfatizando que o responsável pelos golpes foi o primeiro investigado, não tendo nenhuma participação no homicídio.

As investigações avançam para a fase final. A Polícia Civil ouvirá mais algumas pessoas, a fim de desfazer as contradições entre as versões apresentadas pelos investigados. A operação foi denominada Hunter, que significa caçador, em inglês.

Veja o vídeo do momento da apreensão do segundo suspeito

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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