Rio Verde: Mulher é presa suspeita de por fogo no companheiro após banho de acetona

Uma mulher foi presa em flagrante na manhã desta terça (19) suspeita de ter jogado acetona e ateado fogo no companheiro em Rio Verde, no sul do estado. O caso teria acontecido por volta das 4 horas da madrugada na residência onde o casal morava. Eles estavam juntos há três meses.

A Polícia Civil abriu inquérito e segue apurando o caso. A suspeita foi ouvida, mas negou que tenha cometido o crime. De acordo com o delegado plantonista Jorge Mesquita, um recipiente de acetona foi encontrado na casa, porém ainda não foi confirmado se esse combustível causou o fogo. Ele afirma que as brigas do casal eram constantes e foram a irmã e a sobrinha do homem que buscaram ajuda. A mulher pode responder criminalmente por tentativa de homicídio qualificado pelo fogo.

“A irmã da vítima disse que ele ­foi até a casa dela para pedir ajuda e a companheira foi junto. Ela relatou em depoimento que, quando perguntado sobre quem teria feito aquilo, ele apontou para a mulher. Eles sempre brigavam e o homem sempre se dirigia para onde a irmã morava para ‘evitar responder na justiça’ “, afirma o delegado.

As agressões seriam mútuas e a mulher teria, inclusive, mostrado uma mordida na perna dada pelo homem para provar. Segundo Jorge, a irmã da vítima informou que a suspeita abusava de álcool e estava bêbada. Porém, durante o depoimento, que ocorreu por volta das 7 horas, ela não apresentava sinais de embriaguez.

A mulher ficou em silêncio a respeito das acusações de brigas anteriores. A reportagem do Diário do Estado recebeu a informação de que o estado da vítima seria grave, mas não conseguimos retorno da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Verde para confirmar.

 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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