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Morte do ”Hipster da Federal” reacende debate sobre posse de armas

Última atualização 04/03/2022 | 12:31

A morte do policial federal Lucas Soares Dantas Valença, de 36 anos, tem repercutido fortemente nas redes sociais. A tragédia reacendeu um debate antigo e polêmico na sociedade goiana: o porte de armas de fogo.

Esse é um dos assuntos mais elencados nas redes sociais. Vale lembrar que, de acordo com a família do agente, conhecido como ‘’Hipster da Federal’’, Lucas fazia tratamento contra a depressão e estava em Goiás para comemorar o aniversário do irmão. Ele foi morto após ter um surto psicótico e invadir uma fazenda em Buritinópolis, no nordeste do Estado, na madrugada da última quarta-feira (2).

À polícia, o morador contou que atirou no policial devido ao medo e a escuridão. Ele alega que atingiu Lucas como legítima defesa.

Arma do crime./ Foto divulgação PC

“Como as circunstâncias do fato indicam que o autor agiu em legítima defesa, estava dentro da sua casa e defendendo a família, optamos por continuar as investigações somente por meio de inquérito”, esclareceu o delegado.

Internautas comentam sobre armamento

Nas redes sociais, internautas tem comentado sobre o livre armamento como no caso do atirador. De acordo com o delegado, o morador foi preso por posse irregular de armas de fogo, mas pagou fiança e aguarda a investigação em liberdade.

O número de armas de fogo registradas no Brasil atingiu 65% nos últimos anos, o que significa que existem 1,1 milhão de unidades legais nas mãos dos cidadãos. A lei estabelece critérios param o registro de uma arma de fogo, como ter mais de 25 anos, não ter antecedentes criminais, apresentar atestado psicológico e comprovar aptidão técnica e necessidade de uso.

No caso do autor, ele portava arma sem nenhum documento que pudesse comprovar o registro da arma, o que causou nos internautas uma questão sobre a liberação, principalmente para pessoas da zona rural.

Confira a opinião dos internautas: