Família de criança de sete meses luta para conseguir transplante de intestino, em Goiânia

Há uma semana, a família da pequena Alice Cláudia Medeiros, de sete meses, luta para conseguir uma cirurgia de transplante de intestino – que só pode ser realizada em São Paulo ou Porto Alegre (RS). Porém, para fazer o procedimento a criança precisa pesar cerca de sete quilos, cinco a mais do que pesa hoje, segundo a mãe, Amanda Cláudia Medeiros.

Amanda que está desempregada, diz que a filha nasceu com gastroquise (intestino fora do abdômen) e falência intestinal. Ainda de acordo com a mãe, a criança precisa realizar a cirurgia com urgência, devido ao risco de vida que Alice corre. No entanto, além do baixo peso, a bebê também precisa ser trasportada para uma das cidades por um avião equipado com Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Desde que nasceu a Alice está internada no Hospital das Clínicas, em Goiânia. Ela nasceu prematura de oito meses e passou por três cirurgias para corrigir o problema, mas tudo foi ficando pior. A Alice se alimenta por sonda enteral e parenteral e precisa dessa cirurgia que é muito cara. Ela não está mais fazendo coco, as suas fezes estão saindo pelo nariz”, desabafou.

Estado grave

A mãe teme que o quadro da filha se agrave, enquanto espera pela vaga. Ela diz que foi alertada que “esse tipo de transplante pode demorar meses e até anos”. Amanda explica que a filha sofreu uma piora no quadro de saúde e que já não consegue mais se alimentar pela sonda. Por conta disso, precisou ser submetida a um jejum mesmo precisando ganhar peso.

“A gente precisa dessa transferência, ela pode morrer a qualquer hora. A Alice também precisa fazer usos de anticoagulantes por conta dos procedimentos. Essa cirurgia precisa sair logo, ela está muito fraca”, concluiu.

O Diário do Estado procurou o Hospital das Clínicas (HC) para saber quando Alice deve ser transferida, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

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Goiás lidera crescimento econômico nacional com 3,5% em setembro

Goiás se destacou mais uma vez como o líder do crescimento econômico nacional em setembro, com um aumento de 3,5% na variação mensal, comparado ao mês de agosto. Este crescimento é mais de quatro vezes superior à média nacional, que foi de 0,8% no mesmo período. As informações são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
 
A atividade econômica goiana também apresentou um significativo avanço interanual, com um crescimento de 4,7% em setembro de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o avanço goiano foi de 3,8%, enquanto no acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o crescimento foi de 2,4%.
 
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribuiu o crescimento observado a investimentos estratégicos e setores em ascensão. “Mais uma vez a economia em Goiás se destaca entre as demais unidades federativas com o índice divulgado. O crescimento observado é fruto de investimentos estratégicos e setores em ascensão que contribuem para o nosso desenvolvimento econômico,” afirmou.
 
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) é um indicador considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e é utilizado para monitorar o desempenho da economia em bases mensais. Ele mede a evolução da atividade econômica, considerando dados de setores como indústria, comércio e serviços.

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