Mulher que teve relações sexuais com sem-teto sofre de problemas psiquiátricos, revela laudo

A mulher flagrada pelo marido tendo relações sexuais com um morador de rua, no Distrito Federal (DF), possui um extenso e antigo histórico de doenças psíquicas, apontou um relatório médico. De acordo com o documento, Sandra Mara, não estaria em condições de falar sobre o episódio ocorrido na noite do último dia 9 de março.

Desde 2017, a paciente apresenta transtornos psicológicos, inclusive com indicação médica para internação psiquiátrica. Em um dos trechos do documento que o Mais Brasília teve acesso, o médico descreve todo o histórico dos transtornos, desde a síndrome depressiva em 2017 até a fase maníaco psicótica e o indicativo para a internação.

O relatório médico cita ainda comportamentos inadequados, gastos excessivos, falso reconhecimento, doação de pertences e resistência em se vestir.

Investigação

O caso da traição da mulher ganhou repercussão nacional, principalmente pelo seu marido, que também é personal trainer, ter flagrado a cena e agredido o morador de rua. Desde então, a Polícia Civil do Distrito Federal (PC) investiga o caso, e a hipótese de estupro também está sendo analisada pela corporação.

Na última quinta-feira (24/3), o morador de rua, Gilvado Alves, concedeu entrevistas à mídia, onde relatou todo o ocorrido, em detalhes. Após a veiculação das entrevistas, o pai de Sandra está processando Givaldo por difamação. O caso corre em segredo de justiça na Vara Cível de Planaltina.

Além do processo por difamação movido pelo pai de Sandra, o marido da mulher também entrou na justiça para pedir a remoção de perfis fake e contas de vaquinhas fake da internet.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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