O turismo de negócios sempre foi um dos grandes atrativos de Goiânia. O setor foi bastante afetado pela pandemia, mas começa a dar sinais de fôlego. O Centro de Convenções da capital, por exemplo, deve receber boa parte da média de eventos registrados nos anos anteriores. A expectativa é de redução de apenas 30%.
A gerente comercial do espaço, Eliane Ritter, comemora o retorno do calendário. Um dos trunfos será a realização do maior evento da área tecnológica do país, a 77ª Semana Oficial da Engenharia e Agronomia (Soea), marcado para outubro. O formato será híbrido, uma tendência, na opinião dela, por questões de ordem logística para organizadores e participantes. O saldo positivo foi possível graças à manutenção de eventos que tinham sido adiados de 2020 para 2021 e do ano passado para este.
“O público é menor, ao menos inicialmente, seja por receio das pessoas ou outros motivos. Apesar disso, o nosso calendário está cheio, principalmente a partir de agosto. O modelo híbrido, com atividades presenciais e virtuais devem dominar, mas a conexão com a internet precisa ser muito boa para funcionar”, afirma.
Apesar da flexibilização das medidas sanitárias contra a Covid-19, um decreto da Prefeitura de Goiânia autoriza a realização de eventos sociais e corporativos limitada à ocupação de 80% do espaço e de 15 mil pessoas, no máximo, para a realização de eventos sociais e corporativos em ambientes fechados ou abertos.
Agenda Cultural
No setor público, os eventos se voltam para o setor cultural. O primeiro a voltar a acontecer com presença de público sob responsabilidade do governo estadual é o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica). Ao longo deste ano, retornam a ExpoCavalhadas, a Mostra de Teatro Nacional de Porangatu (TeNpo), o Canto da Primavera – Mostra de Música de Pirenópolis e o concurso Canto da Primavera Kids. A prefeitura da Capital publicou recentemente as atividades previstas para o segmento, inclusive com a volta do tradicional chorinho.
Turismo de Negócios
A movimentação do turismo no estado é majoritariamente feita por visitantes que vêm para realizar negócios (50%) e em busca de lazer (42%), de acordo com o Relatório de Desempenho Operacional dos Aeroportos realizado pela Infraero. A interrupção das atividades durante a pandemia afetou diversos segmentos, da geração de empregos, a rede hoteleira e de alimentação, além da queda da arrecadação de tributos.