Ginecologista Nicodemos Júnior, acusado de estuprar pacientes, é condenado a mais de 35 anos de prisão

O médico ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, foi condenado nesta quarta-feira (6) a 35 anos e 11 meses de prisão por estuprar três pacientes durante atendimentos, em Anápolis. A decisão foi do juiz de Abadiânia, Marcos Boechat.

O réu também foi condenado a pagar indenização por danos morais a duas vítimas, no valor de R$ 20 mil para cada uma. O médico teve negado também o direito de recorrer em liberdade, razão pela qual segue em prisão preventiva. Ele ainda poderá recorrer da sentença.

Prisão

Nicodemos foi preso em setembro do ano passado pela Polícia Civil (PC), depois de ser denunciado pelas pacientes. O ginecologista praticava atos libidinosos nas mulheres durante consultas ou exames. Ele usava a profissão como pretexto para realizar os abusos sexuais contra as vítimas.

Depois de ser preso em setembro, o réu foi solto no dia 4 de outubro, mas voltou a ser preso no dia 8. Nicodemos já foi condenado em 1ª instância no Distrito Federal em 2020 por violação sexual mediante fraude e recorreu da decisão.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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