Comandante-geral da PM desmente áudio que revelava paralisação

Nos últimos dias, um áudio de um suposto policial militar conclamando e revelando um ato paredista da Polícia Militar (PM) tem sido amplamente divulgado nas mídias sociais. Por conta da repercussão do caso, o comandante-geral da PM, Divino Alves de Oliveira, veio a público e negou qualquer possibilidade de greve.

“Reafirmo, enquanto comandante-geral, não existe a menor possibilidade de tal fato acontecer aqui no nosso estado. A Polícia Militar está nas ruas, realizando o policiamento ostensivo preventivo fardado, aquilo que lhe é de atribuição constitucional”, afirmou.

Segundo o comandante da corporação, os áudios sequer são de Goiás. “Foram veiculados em Minas, mas estão utilizando como se fossem manifestações de policiais militares goianos”, salientou.

Divino Oliveira foi duro ao repelir os áudios. “São mentiras, situações fraudulentas que pessoas mal intencionadas estão colocando em redes sociais”, disse. “A população de Goiás pode e deve confiar na sua Polícia Militar”, completou.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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