Já no primeiro dia da frente fria goianos acham “doloroso” levantar da cama

Levantar da cama não foi uma tarefa fácil para o goiano nesta terça-feira (17). Com a chegada da frente fria ao estado, as temperaturas ficaram abaixo dos 15ºC, na maioria dos municípios. Na região Sudoeste, os termômetros chegaram a registrar 10ºC .

Temperatura em Goiás. (Foto reprodução Cimehgo)

Pelas ruas de Goiânia, as pessoas que não tiveram outra alternativa a não ser sair de casa, recorreram ao moletom e ao tricot para se aquecer e enfrentar a frente fria. Além disso, as botas também foram uma opção para quem detesta passar frio. E para completar, não poderia mesmo faltar o cafezinho. Ele, além de aquecer o corpo, esquentou as vendas da Lorena Guimarães, proprietária de um quiosque que vende o produto, pão de queijo e outras bebidas quentes, em um shopping de Goiânia.

“Hoje saiu mais café, cappuccino, bebida quente, né, pra dá uma esquentada no pessoal . Comida também, no frio o pessoal acaba que come e bebe mais. Então hoje já está diferente pra gente [SIC]”, relatou a empresária.

Ainda de acordo com ela, por volta das 9h30, as vendas no local começaram a cair. No entanto, nesta terça-feira (17), o fluxo permaneceu o mesmo. Mesmo assim ela afirmou: “Frio é bom para ficar em casa, debaixo de coberta e comendo”. A fala dela representa muito o desejo da personal trainer Jéssica Pereira. Segundo ela, foi “doloroso” levantar da cama hoje.

Personal trainer Jessica Pereira (Foto: Arquivo Pessoal)

“Realmente foi complicado levantar da cama hoje, foi doloroso. Quando o despertador tocou às 6h da manhã, eu abri os olhos e senti aquela brisa, eu falei pra mim mesma, não vai dar, eu mereço mais 20 minutos. Mas depois tive que levantar, coloquei uma blusa de frio e vim”, relatou a personal.

Já a zootecnista, Heloisa Queiroz, não teve escolha, ela precisou sair de casa, em Aparecida de Goiânia, às 5h da manhã, para atender seus clientes na zona rural do estado. De acordo com ela, o vento frio estava intenso e a fez pensar em voltar em casa para pegar luvas, para aquecer as mãos.

Heloísa Queiroz, zootecnista (Foto Arquivo pessoal)

“Foi difícil, muito frio, vento forte, sai lá fora com blusa de frio e quase tive que voltar para colocar luvas nas mãos. Quero ver quando chegar os 4ºC graus, 5ºC graus que estão falando”, contou a zootecnista.

Sobre o frio

De acordo com o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, as temperaturas devem continuar caindo nos próximos dias. Isso porque, chegou ao país uma massa de ar frio de origem polar. Além de um ciclone que atingiu o Sul do Brasil. Por este motivo, além do frio, a umidade do ar deve ficar mais baixa.

“Nós temos hoje um ciclone no Sul do país, neve e chuva congelante também no Sul. Pra nós aqui em Goiás, realmente vai ser o ar frio, de origem polar. Esse ciclone que atingiu a região Sul será uma mola propulsora e vai auxiliar que esse frio suba com mais facilidade e intensidade. Então nos próximos dias, nós teremos uma queda nas temperaturas e consequentemente, queda na umidade relativa do ar”, explicou Amorim.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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