Goiânia lidera o número de casos de dengue em Goiás; veja ranking

Goiânia lidera o número de casos de dengue em Goiás; veja ranking

O número de casos confirmados da dengue em Goiás subiu de 2 de janeiro a 14 de maio deste ano 310% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Gerência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde (SES GO).

Neste período foram notificados, em todo estado, 2645 novos casos da doença, sendo que os dez municípios com o maior número de casos notificados de dengue são Goiânia (40.645); Aparecida de Goiânia (11.991). Anápolis (8.180); Rio Verde (6.230); Jataí (6.083); Senador Canedo (4.411); Luziânia (3.850); Catalão (3.526); Itumbiara (3.234) e Inhumas (2.936).

Goiânia também lidera a lista dos municípios com o maior número de óbitos suspeitos, 36, e de óbitos confirmados, 11 até agora. Seguem a lista Aparecida de Goiânia, Catalão, Inhumas, Itaberaí, Santa Helena de Goiás, Alexânia, Caçu, Caiapônia, Caldas Novas e Formosa, sendo que as cinco últimas tiveram uma morte confirmada pela doença, cada.

Ações

A prefeitura de Goiânia intensificou a fiscalização de imóveis em todas as regiões da cidade. Até o dia 14 de maio havia sido realizadas 3.115 visitas, autuados 955 proprietários, além de 81 intimações. A Comurg chegou a fazer remoções em 52 imóveis das regiões sudoeste e leste entre os dias 25 de abril e 14 de maio. No total, segundo dados operacionais da Prefeitura foram trabalhados  em 25.327 imóveis, 1.252 depósitos foram inspecionados e encontrados 245 focos do mosquito da dengue.

Em 135 imóveis foi necessário o trabalho de chaveiros para a abertura do local para fiscalização. O mesmo aconteceu em 131 depósitos inspecionados. Neste caso foram encontrados 67 focos do mosquito da dengue, representando um índice predial de quase 50%, ou seja, em 49,62% dos imóveis fechados na capital havia foco do mosquito Aedes Aegypti.

A assessoria da Secretaria Municipal de Saúde informou que a prefeitura sempre autua proprietários de imóveis onde há reincidência de focos de dengue e que o trabalho foi intensificado após aumento no número de notificações da doença em Goiânia.

O mesmo trabalho tem sido desenvolvido em outras cidades do Estado. Em Aparecida de Goiânia, por exemplo, a Secretaria de Saúde reforçou o trabalho de prevenção no Setor Garavelo esta semana. De acordo com a assessoria da SMS, este é o terceiro maior bairro da cidade em número de casos confirmados da dengue.

De acordo com a prefeitura, os bairros com maior incidência da doença são o Buriti Sereno, Jardim Tiradentes, Garavelo, Vila Brasília e Jardim Alto Paraíso. “Considerando que 80% dos focos do mosquito estão nas residências, sabemos que falta aquele cuidado das pessoas em tirar alguns minutos para vistoriar e limpar seus imóveis”, alerta o coordenador interino de Vigilância Ambiental, Flávio Ned Alves.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp