Em resposta à Coreia do Norte, EUA e Coreia do Sul disparam oito mísseis

EUA e Coreia do Sul

A Coreia do Sul, em ação conjunta com os Estados Unidos, lançou oito mísseis balísticos na manhã desta segunda-feira (6), no horário local. Os disparos foram uma resposta a testes de armas por parte da Coreia do Norte no último domingo (5), aumentando a tensão na região. O exercício durou dez minutos e aconteceu no Mar do Japão.

A ação de Coreia do Sul e EUA

O exercício conjunto de Coreia do Sul e Estados Unidos é mais um capítulo da saga de provocações entre os lados. Em maio, a Coreia do Norte disparou três mísseis balísticos ao mar. Um deles supostamente teria alcance intercontinental. Em resposta, sul-coreanos e estadunidenses também lançaram projéteis.

Após viagem do presidente norte-americano Joe Biden ao continente asiático, a Coreia do Norte lançou três outros projéteis no Mar do Japão, de acordo com os sul-coreanos. O presidente Yoon Suk-yeol tomou posse há menos de um mês e prometeu um posicionamento mais firme contra os vizinhos norte-coreanos.

Neste fim de semana, Pyongyang lançou oito mísseis balísticos de curto alcance depois de exercícios conjuntos entre EUA e Coreia do Sul, os quais mobilizaram um porta-aviões. Por isso, estadunidenses e sul-coreanos decidiram revidar com sete mísseis asiáticos e um norte-americano, no Mar do Japão.

De acordo com o Estado-Maior Conjunto sul-coreano, os aliados lançaram mísseis terra-terra do sistema ATACMS contra alvos no Mar do Leste. A ação durou dez minutos. O Comando Indo-Pacífico dos Estados Unidos afirmou que o objetivo era demonstrar a capacidade de “responder rapidamente a momentos de crise”.

Estadunidenses e sul-coreanos possuem o receio de que a Coreia do Norte esteja se preparando para realizar algum tipo de teste nuclear.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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