Documentos digitais facilitam desejo de goianos de morar no exterior

Mudança de vida, de carreira, intercâmbio ou solicitação de dupla cidadania para o exterior fizeram aumentar a quantidade de goianos em busca de reconhecimento cartorial de documentos. De janeiro a maio deste ano, as solicitações aumentaram 33% do total registrado em 2021 saltando de 9.058 para 12.115 validações no estado, seguindo tendência nacional. 

Em todo o País, o número de pessoas em busca de oportunidades em outros ares subiu 35% em uma década, considerando dados entre 2010 e 2020, segundo um levantamento do Itamaraty. Juntos, eles enviaram ao Brasil US$ 30,5 bilhões vindo principalmente dos Estados Unidos, Reino Unido e Portugal, conforme informações do Banco Mundial.

A novidade para os que pedirem o serviço de atualização documental a partir de agora é a modalidade eletrônica. O chamado apostilamento eletrônico é a forma pela qual os brasileiros poderão continuar a utilizar documentos em mais de 100 países signatários da Convenção da Apostila da Haia. Antes, mesmo documentos assinados eletronicamente precisavam ser materializados para receber o selo.

“Há uma tendência na digitalização dos serviços no mundo todo, principalmente impulsionada pela pandemia de Covid-19. Com o sistema e-Apostil, fica ainda mais prático e rápido para o usuário. Isso é um conjunto de avanços tecnológicos com o trabalho dos cartórios”, afirma Alex Valadares Braga, presidente do Colégio Notarial do Brasil, do  Conselho Federal (CNB/CF).

A versão digital da emissão do selo notarial promete desburocratizar o fornecimento da autenticidade de certidões de nascimento, casamento e óbito, as escrituras de divórcio, inventário, compra e venda e união estável, procurações, testamentos, diplomas, históricos e certificados escolares. O Apostilamento deve ser solicitado sempre que for necessário o uso de documentos pessoais em outro país que não seja o mesmo em que estes foram emitidos.

O documento eletrônico será recebido online por email ou celular  e tem um QR Code, que permite a verificação de autenticidade por autoridades estrangeiras. Os custos são definidos exclusivamente pelos cartórios prestadores do serviço, mas a média de preço é basicamente a mesma em cada um dos estados brasileiros. Em Goiás, a taxa é de R$ 81,16 para cada apostila emitida, em média. 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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