Traficante que roubou arma de delegado morre em confronto com Rotam

Um traficante conhecido na Capital morreu na noite desta segunda-feira, 13, após trocar tiros com a Ronda Ostensiva Táticas Metropolitana (Rotam), no Setor Norte Ferroviário, em Goiânia. Blade, como era chamado, tinha acabado de ameaçar alguns usuários de drogas da região que, supostamente, seriam seus “clientes”. A informação foi passada para a equipe pelo serviço de inteligência da Polícia Militar (PM), que conseguiu localizar o homem na Rua dos Ferroviários, momentos depois.

Durante a tentativa de abordagem da Rotam, Blade acabou reagindo e começando uma troca de tiros com os militares. Ele acabou sendo alvejado e morto no local. A equipe apreendeu um revólver calibre 38, além de drogas e uma balança de precisão. O homem era um velho conhecido da polícia, tendo acumulado 10 passagens entre os anos de 2016 e 2019. Entre as prisões estão latrocínio, tentativa de latrocínio e assalto a mão armada.

‘Destaque em 2019’

Blade ganhou destaque em 2019, após tentar matar o ex-assessor de imprensa da Polícia Civil (PC) e delegado aposentado, Norton Luiz Ferreira, com a própria arma da vítima que havia roubado. O crime aconteceu no dia 26 de dezembro, enquanto a vítima caminhava com o seu cachorro na Rua 55, na esquina com a Rua 70, no Centro. O ex-delegado contou na época que se abaixou para colocar o animal dentro do carro, mas acabou sendo segurou pelas costas por Blade, que portava uma faca.

Durante uma luta corporal, Norton acabou caindo no chão e o homem aproveitou a chance para pegar a sua arma. Durante a fuga, Blade efetuou dois tiros contra o ex-delegado, mas nenhum deles o acertou. O traficante, no entanto, foi preso horas depois.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STJ mantém prisão de biomédica após morte de paciente durante procedimento estético em Goiânia

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a prisão preventiva da biomédica Quesia Rodrigues Biangulo Lima, detida em flagrante após a morte de uma paciente durante um procedimento estético em uma clínica localizada no Parque Lozandes, em Goiânia.

A defesa da biomédica argumentou que a prisão foi decretada com base apenas no relato dos policiais sobre o uso de produtos inadequados, sem a realização de perícia técnica. Os advogados sugeriram a adoção de medidas cautelares como alternativa à prisão.

No entanto, o ministro Herman Benjamin ressaltou que a análise do mérito do habeas corpus ainda será realizada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Enquanto isso, a prisão será mantida devido aos indícios de irregularidades e aos potenciais riscos à sociedade.

Detalhes sobre o caso

A paciente, uma mulher de 44 anos, sofreu uma reação alérgica grave após a aplicação de hialuronidase, substância utilizada para dissolver preenchimentos de ácido hialurônico. Ela teve uma parada cardíaca e faleceu durante o procedimento.

Após o incidente, a clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária, que identificou irregularidades como produtos vencidos e condições inadequadas de higiene. A biomédica foi presa em flagrante, e sua custódia foi convertida em prisão preventiva pelo TJGO.

Dois inquéritos estão em andamento: um investiga as circunstâncias da morte da paciente, enquanto o outro apura as condições sanitárias e as práticas na clínica. Quesia responde por suspeita de exercício ilegal da medicina e uso de produtos impróprios para consumo.

A data para a análise do mérito do habeas corpus pelo TJGO ainda não foi definida.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp