Ex-ministro Milton Ribeiro é preso e pastores ligados a ele são alvos da PF

Milton Ribeiro mandado PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou a operação “Acesso Pago” na manhã desta quarta, 22. Um dos alvos da investigação é o ex-ministro Milton Ribeiro, que pediu demissão do Ministério da Educação (MEC) em março. Ele está preso preventivamente. Além de Ribeiro, alguns pastores, como o goiano Gilmar Santos, também receberam mandados de prisão.

A operação da PF

Em nota oficial, o Governo Federal informou que a operação da PF investiga a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, vinculado ao MEC.

A atualização é de que Milton Ribeiro, além dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, são alguns dos alvos. Estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. A investigação corre sob sigilo.

No mês de março, houve áudio vazado de Milton Ribeiro, então ministro da Educação, apontando favorecimento no repasse de verbas ao pastor Gilmar Santos, a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Vale ressaltar que o presidente foi quem nomeou diretamente Milton Ribeiro como ministro da Educação.

Por conta do escândalo, o ex-ministro pediu demissão. Há suspeita de corrupção, tráfico de influência e cobrança de propina, algo que alguns prefeitos corroboram. Além dos mandados de prisão, a PF tomou medidas cautelares diversas, como proibição de contatos entre os investigados e envolvidos.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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