Vídeo: assaltantes armados fazem reféns e atacam agência da Caixa, em Itajubá

reféns

Criminosos armados atacaram uma agência da Caixa Econômica Federal na noite desta quarta-feira, 22, em Itajubá, no Sul de Minas Gerais. O ataque aconteceu pouco depois da meia-noite, em um cofre de penhor da agência. Segundo a polícia, os criminosos teriam se divido em dois comboios que seguiram sentido a Pouso Alegre pela BR-459 e outro sentido a São Lourenço, por Maria da Fé.

Informações indicam que os criminosos não teriam conseguido abrir o cofre da agência. Eles teriam sitiado policiais militares atirando contra o quartel da PM na cidade e ainda atearam fogo contra veículos.

Um morador que passava pelo local no momento foi baleado na perna esquerda e precisou ser socorrido até um hospital. Além dele, outros quatro policiais ficaram feridos e um deles precisou passar por um cirurgia. O estado de saúde deles não foi confirmado.

Nas redes sociais, moradores publicaram vídeo da ação criminosa onde os homens aparecem armados e barulhos de intenso tiroteio são ouvidos pela cidade. Já em outros vídeos, o grupo aparecem com o que seria reféns.

Confira:

 

Tiroteio no Sul

De acordo com o tenente-coronel Flávio Santiago, foi registrado tiroteio na região de Brasópolis e Paraisópolis, também no sul do Estado. Também ocorreu a prisão de um suspeito no local. Outro tiroteio foi registrado perto da cidade de São Bento, em São Paulo, que fica na divisa com Minas Gerais.

A prisão do suspeito deve ajudar na investigação e localizado de outros indivíduos, que podem ser capturados. A suspeita é que ao menos 12 pessoas tenham participado da ação.

“Eles conhecem muito bem a região e acreditamos que a grande possibilidade de prisão desses infratores e continuamos nas operações. […] Nossos policiais estão preparados, foram muito treinamentos ”, afirmou o tenente-coronel Flávio Santiago.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos