IPTU: Goiânia projeta congelar o valor do imposto em 2023 e 2024

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, anunciou nesta quarta-feira, 22, que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2023 e de 2024 terá reajuste apenas do percentual da inflação, diferente do aumento de 45% deste ano. Para 2025, o reajuste proposto é de 10% mais a inflação. A mudança, porém, precisa ser aprovada pela Câmara Municipal para entrar em vigor.

Além do congelamento do valor do IPTU, a prefeitura vai reduzir a alíquota do Imposto Territorial Urbano (ITU) em 1% para criar um cenário econômico mais positivo em 2023, segundo o secretário de Finanças, Vinícius Henrique Alves.

“As principais intervenções serão as correções de distorções nos valores venais dos imóveis, principalmente nas casas edificadas. Além de diversas ações no fomento, como a redução da alíquota de ITU em 1% e a redução do ICMS para empresas de tecnologia”, explicou.

As mudanças foram acrescentadas no texto do novo Código Tributário, que será enviado à Câmara Municipal nos próximos dias. O secretário espera a aprovação do projeto até setembro, para que as novas regras comecem a valer em 2023.

Redução de impostos

A revisão do Código Tributário propõe também que os polos de desenvolvimento tenham isenção de 60% do IPTU nos primeiros 10 anos, 40% do décimo ao vigésimo ano, e de 30% acima de 20 anos, além da alíquota mínima do Imposto Sobre Serviços (ISS), de 2%, para os polos e parques tecnológicos.

Outra mudança é a isenção total, a partir de 2023, da Taxa de Licença para Localização e Funcionamento para templos de qualquer culto, lojas e templos destinados às reuniões maçônicas, instituições de educação e de assistência social. Estas instituições devem ser sem fins lucrativos e cuja imunidade quanto aos impostos já tenha sido reconhecida pela prefeitura.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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