Vídeo: Morre policial aposentado que foi baleado pelo ex-genro, em Goiânia

ex-genro

O policial civil aposentado, João Rosário Leão, de 62 anos, que foi baleado pelo ex-genro no início da tarde desta segunda-feira, 27, não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo).

O comerciante foi baleado na cabeça dentro da farmácia dele, no Setor Bueno, em Goiânia. O gerente de sinalização da Secretaria Municipal de Trânsito de Goiânia (SMM), Felipe Gabriel Jardim, ex-genro da vítima, teria entrado no estabelecimento e efetuado ao menos cinco disparos contra o homem. Câmera de segurança registrou o homicídio. (Veja a baixo)

De acordo com informações preliminares, o autor dos disparos estaria inconformado com o fim do relacionamento com a filha do policial aposentado. Segundo familiares do idoso, Felipe teria ameaçado matar a vítima e toda a família durante uma discussão com a filha do comerciante no final de semana. Nesta segunda-feira, 27, inclusive, a família registrou boletim de ocorrência por causa das ameaças, o que pode ter revoltado o servidor municipal.

Depois de disparar contra o ex-sogro, Felipe fugiu do local e até o fechamento desta matéria não havia sido localizado. Por meio de nota, a SMM lamentou o ocorrido e afirmou que ele será exonerado do cargo. O caso será investigado pela Polícia Civil (PC).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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