Quarteto é preso suspeito de matar corretor de imóveis, em Rio Verde

Quatro pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no homicídio contra o corretor de imóveis rurais Wellington Freitas, de 67 anos. Entre os acusados está o fazendeiro Renato de Souza, de 55 anos, apontado como mandante do crime.

De acordo com a Polícia Civil (PC), Renato teria mandado matar o idoso para não ter que pagar uma comissão de R$ 8 milhões que devia a vítima pela venda de uma fazenda avaliada em R$ 300 milhões. Para isso, ele teria contratado Rogério Oliveira, Rogério Teles e Caio Rodrigues Lima.

Segundo o delegado Adelson Canedo, Oliveira matou o corretor e Caio e Teles ajudaram no crime.

Ainda conforme o delegado, em depoimento, Rogério Oliveira confessou ter assassinado o corretor estrangulado com uma corda dentro do próprio carro da vítima, em 20 de junho deste ano.

Já a defesa de Renato de Souza disse que ele é inocente. Os advogados de Caio Rodrigues Lima e Rogério Teles negam qualquer envolvimento dos suspeitos no caso.

Relembre o caso:

O corretor de imóveis rurais Wellington Freitas, de 67 anos, foi encontrado carbonizado próximo de uma fazenda que ele tinha comprado há pouco tempo, em Rio Verde, no Sudoeste de Goiás. A caminhonete da vítima foi localizada às margens da GO-333.

Segundo a PC, a causa da morte foi estrangulamento, porém o corretor chegou a ser queimado. A perícia disse que ele ainda respirava quando colocaram fogo no corpo dele.

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Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

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