No Reino Unido, pílula antirressaca começa a ser vendida à população

pílula antirressaca

Nesta semana, o Reino Unido deu início à comercialização do medicamento Myrkl, uma pílula antirressaca. Com desenvolvimento da empresa farmacêutica De Faire Medical, em parceria com o Instituto de Ciência e Saúde Pfützner, o remédio reduz a concentração de álcool no sangue.

A milagrosa pílula antirressaca

Quem nunca desejou que existisse uma pílula antirressaca para evitar as dores de cabeça na manhã seguinte após uma noite de bebedeira? Myrkl chega exatamente com essa proposta. A recomendação é de que a pessoa tome duas pílulas pelo menos duas horas antes de começar a ingerir álcool.

Apesar de não evitar completamente a ressaca, pois o corpo continua em desidratação, a Myrkl pode reduzir a concentração de álcool no sangue em 50% já nos primeiros 30 minutos depois do consumo de bebida alcoólica. A pílula antirressaca funciona por até 12 horas.

A Myrkl age ao decompor o álcool ainda no intestino, antes de chegar ao fígado. De acordo com estudos científicos da revista Nutrition and Metabolic Insights, pacientes que utilizaram o remédio após duas doses de vodka apresentaram 70% de álcool a menos no sangue em relação aos demais.

Apesar de chegar como uma novidade, a criação original da Myrkl ocorreu na década de 1990. Ao longo dos anos, houve um processo de aperfeiçoamento até a pílula antirressaca alcançar o atual patamar.

No momento, o remédio ainda não está disponível em farmácias do Reino Unido, apenas no site oficial da empresa. A caixa com 15 doses custa um total de £ 30, o equivalente a R$ 192,95, na cotação atual.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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