Jovem que matou ex-sogro é transferido para Aparecida de Goiânia

Felipe Gabriel acusado matar sogro farmácia

Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, investigado por matar o ex-sogro dentro de uma farmácia em Goiânia, foi transferido para o Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia. Até então, o jovem de 26 anos, estava detido na carceragem da Delegacia de Capturas. Felipe responde por homicídio duplamente qualificado e é associado, também, a crimes de violência doméstica.

O jovem matou o policial civil aposentado João do Rosário Leão, de 63 anos, após ele o denunciar por ameaça no dia 27 de junho. O caso ganhou repercussão nacional após a divulgação de imagens de câmeras de segurança. Felipe ficou foragido durante dois dias, sendo capturado na noite do dia 29 junho, em uma casa no Conjunto Riviera, em Goiânia.

No local, os policiais encontraram a arma do crime e o veículo usado na fuga. No dia 1º de julho, Felipe passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida pela Justiça. O jovem e a ex-namorada Kennia Yanka, filha do policial. De acordo com a delegada Cybelle Tristão, há indícios de que o relacionamento dos dois era conturbado. Segundo ela, havia abuso “dos dois lados” como cobrança de atenção e “mensagens de ciúmes”.

Felipe foi transferido para o Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia no final da tarde de segunda-feira, 4, mas a informação só foi divulgada na manhã desta quinta-feira, 7.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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