Governos suspendem canais oficiais para atender legislação

Até outubro deste ano, os canais oficiais dos governos federal e estadual estarão suspensos para atender a proibições da legislação eleitoral. A  determinação começou a valer em 01 de julho e segue até o fim das eleições, seja no primeiro ou segundo turno. Em Goiás, o site oficial, as secretarias e a agência de notícias do Executivo interrompeu as publicações. Na esfera federal a lei também foi cumprida. Não há previsão para suspensão de contas pessoais oficiais.

“O governo de Goiás informa que, respeitando a legislação eleitoral, estará suspensa  a partir de 01 de julho até o fim das eleições deste ano, a publicação de qualquer conteúdo noticioso nos perfis das redes sociais e sites oficiais das secretarias de Estado, órgãos, entidades, fundações, autarquias e agências de notícias que compõem a estrutura do Executivo estadual”, informa o banner nos canais de comunicação do governo goiano.

O objetivo da restrição é evitar que os governantes utilizem plataformas oficiais antes e durante a campanha eleitoral com prazo de 90 dias pré-votação. O perfil pessoal na internet tem apenas uma exceção: não pode ser atualizado por servidores públicos e sim por uma ligada ao pleito do candidato. Se descumprirem, eles podem ter a situação questionada na Justiça Eleitoral.

Uma das grandes questões é que a lei criada há 25 anos não incluiu a internet como meio de comunicação. O conteúdo pode ser entendido como publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas e questionado judicialmente durante a corrida eleitoral. Por isso, muitos governos preferem suspender todas publicações anteriores . A medida conservadora, no entanto, pode ser enquadrada como falta de transparência.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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