Em Goiânia, Guardas Municipais já podem aplicar multas de trânsito

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A partir de agora, os agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) poderão aplicar multas em condutores que infringirem a lei no trânsito em Goiânia. A decisão faz parte do convênio estabelecido entre a corporação e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Goiás.

Acordo entre GCM e Detran para multas de trânsito

O acordo entre as partes havia sido firmado em março deste ano, mas foi suspenso por conta de entraves jurídicos para a contratação dos serviços da GCM. Entretanto, as tratativas voltaram a ocorrer após intervenção do presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Republicanos).

Policarpo, que é integrante da GCM, estudou o Código Brasileiro de Trânsito (CBT) e teve o entendimento que a contratação não é direta, junto a Secretaria Municipal de Mobillidade (SMM).

Em nota, o Comandante Wellington Paranhos Ribeiro, presidente da GCM, destacou algumas das atribuições da guarda, entre elas a fiscalização em vias.

“Dentre as atribuições estão aquelas de trânsito que forem conferidas aos guardas, em vias e logradouros municipais, sempre nos termos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)”.

 

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Cientistas identificam vulcão responsável pelo resfriamento da Terra em 1831

Após quase 200 anos de mistério, cientistas finalmente identificaram o vulcão responsável por uma das erupções mais explosivas do século 19, que resfriou o clima da Terra em 1831. A erupção lançou grandes quantidades de dióxido de enxofre na estratosfera, causando uma queda de cerca de 1°C nas temperaturas médias do Hemisfério Norte. O evento ocorreu no final da Pequena Era do Gelo, um período caracterizado por temperaturas mais baixas.

Embora a data da erupção fosse conhecida, a localização do vulcão permaneceu um enigma. Pesquisadores resolveram o mistério analisando núcleos de gelo retirados da Groenlândia, examinando isótopos de enxofre, cinzas e fragmentos de vidro vulcânico depositados entre 1831 e 1834. A pesquisa geoquímica, combinada com datação e modelagem computacional, levou à identificação do vulcão como o Zavaritskii, situado na Ilha Simushir, parte do arquipélago das Ilhas Kuril, uma região disputada entre Rússia e Japão.

O Zavaritskii, que não havia sido relacionado anteriormente a grandes erupções, foi identificado com base em comparações geoquímicas entre amostras de cinzas e depósitos de gelo. A descoberta revelou que a erupção de 1831 teve impactos climáticos globais, mas por muito tempo foi atribuída erroneamente a vulcões tropicais. De acordo com o Dr. Stefan Brönnimann, da Universidade de Berna, a pesquisa agora confirma a origem da erupção nas Ilhas Kuril e não nos trópicos.

O estudo também sugere que, embora a erupção tenha sido de grande magnitude, o vulcão Zavaritskii estava em uma região isolada e mal monitorada, o que dificulta a previsão de futuras erupções em locais remotos. Esse evento foi um fator importante para o resfriamento do clima global, que, junto com outras erupções vulcânicas entre 1808 e 1835, contribuiu para o declínio da Pequena Era do Gelo.

Além disso, as erupções desses vulcões, incluindo a de 1831, podem ter causado falhas nas colheitas e episódios de fome em várias regiões, como na Índia, Japão e Europa. Embora as erupções tenham efeitos climáticos globais, a falta de monitoramento adequado de vulcões em áreas isoladas representa um desafio para futuras previsões. O estudo destaca a importância de considerar as consequências globais das erupções vulcânicas e a necessidade de preparação para eventos de grande magnitude.

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