Ex-Power Rangers é condenada à pena de morte após matar casal

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A ex-atriz Skylar Julius DeLeon, de 42 anos, foi condenada à pena de morte por cometer duplo assassinato, na Califórnia, nos Estados Unidos. Ela é conhecida pelo papel na série de TV  Power Rangers, quando ainda era conhecida pelo gênero masculino.

Skylar está presa deste 2014. Na prisão,  mudou o nome e gênero, adotado o nome de Skylar Preciosa DeLeon. Além disso, a ex-atriz também passou a receber terapia hormonal para obter uma aparência mais feminina. Em 2019, ela foi reconhecida legalmente como mulher.

Duplo assassinato aconteceu em 2004

O crime que condenou Skylar aconteceu em 2004. Ela participou de um roubo e assassinato contra os proprietários de um iate, junto com a ex-mulher Jennifer Henderson. O casal já era conhecido por cometer pequenos furtos desde que se casaram em 2002. Após terem dois filhos, e começarem a sofrer com a falta de dinheiro, eles decidiram cometer crimes pequenos.

Em 2004, os dois conheceram o casal Jackie Hawks e Thomas Hawks, que tinha um iate à venda, avaliado em US$ 453 mil (cerca de R$ 2 milhões e 300).

Com o pretexto de fazer um teste em Newport Beach Harbor, Skylar e sua esposa, acompanhados de outros três cúmplices, atacaram o casal e os obrigaram a entregar o iate. Em seguida, eles os amarraram e os jogaram no mar. Os corpos nunca foram encontrados.

O crime veio à tona depois que um dos cúmplices confessou tudo, iniciando assim o processo contra a ex-atriz e sua esposa.

Por já ter cometido outros crimes, Skylar foi condenada à morte por injeção letal. No entanto, como pena de morte é extinta na Califórnia, ela viverá até o fim da vida no corredor da morte.

O cúmplice Alonson Machain, que confessou o crime, foi condenado a 20 anos de prisão por ter colaborado com as investigações. Já Jennifer e o outro comparsa foram condenados a prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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