Suspeito de comprar TVs furtadas do CMEI de Aparecida de Goiânia é preso

A Polícia Civil (PC) prendeu o suspeito de comprar dois aparelhos de televisão (TVs) que haviam sido furtados do  Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Leoterio Dias Machado, em Aparecida de Goiânia. O roubo dos objetos ocorreu em julho deste ano e a prisão do suspeito foi realizada na última sexta-feira, 5. Além da compra dos aparelhos, o sujeito é investigado por tráfico de drogas na região.

A polícia conseguiu identificar o homem que comprou os televisores após denúncias anônimas e investigações. As informações os levaram até o Jardim Tiradentes, onde o suspeito morava. Lá, ele confessou para os policiais que traficava drogas, o que levou os agentes a realizarem buscas na residência. Foram encontrados no local, uma arma sem registro e uma quantia em dinheiro, provavelmente proveniente do tráfico dos entorpecentes.

Data do furto no CMEI

Na época do ocorrido, as câmeras de seguranças registram o momento em que um homem quebra as grades das janelas e invade a sala onde as televisões estão. Em seguida, foge com as TVs e um CPU. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi acionada, mas não conseguiu localizar o suspeito do furto, que segue foragido.

Reposição das TVs

Por meio de uma nota, a Secretaria de Educação de Aparecida de Goiânia informou que os objetos furtados já foram repostos no CMEI, além de ressaltar que o furto não provocou prejuízos ao ensino das crianças.

“Nesta semana a empresa responsável pela manutenção da estrutura física da unidade fará a reposição das grades das janelas que foram quebradas no momento da ação criminosa” finalizaram.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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