Goiás tem nove candidatos na disputa pelo Senado

A eleição de um representante de Goiás no Senado promete ser acirrada. Com o fim do prazo para as convenções na última sexta-feira, 05, a população finalmente soube o nome dos candidatos. Ao todo, nove pessoas disputam uma vaga na Casa. A maioria já é conhecida pela maioria dos eleitores por já terem trajetória política ou terem sido ocupantes de algum cargo eletivo.

Delegado Waldir, candidato ao Senado por Goiás em 2022 (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O deputado federal no terceiro mandato delegado Waldir quer continuar na esfera da política nacional. Ele quer representar o União Brasil defendendo pautas ligadas à segurança pública, justiça e direitos humanos. Um dos temas que ele propõe é a redução da maioridade penal para reduzir homicídios e acabar com a imunidade. Tem 59 anos, é casado e pai. 

Marconi Perillo, candidato a senador por Goiás (Foto: John Willian/TV Anhanguera)

Natural de Palmeiras de Goiás, Marconi Perillo já ocupou todos os cargos do Legislativo, exceto o de vereador. Ele, que foi governador do estado por quatro vezes, foi senador entre 2007 e 2011 e chegou a ocupar o posto de vice-presidente da Casa por quase dois anos. Ele concorre pelo PSDB prometendo dias melhores para os goianos ao promover justiça e oportunidade para todos.

João Campos, candidato a senador por Goiás (Foto: Reprodução/Instagram)

O Republicanos acertou o nome do deputado federal João Campos para as eleições ao Senado deste ano. Pastor da Igreja Assembleia de Deus e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, ele, que é delegado de polícia, é tido como conservador. A experiência de vinte anos na política tem sido o principal argumento dele para se apresentar como a melhor escolha para o povo goiano. Ele tem 59 anos de idade, é casado, pai e avô.

Wilder Morais é candidato a senador por Goiás em 2022 (Foto: Divulgação/Wilder Morais)

Aos 54 anos, o empresário Wilder Morais quer voltar a ocupar uma cadeira no Senado. Ele tenta ganhar a corrida eleitoral majoritária pelo PL afirmando ter sido o senador campeão em conseguir recursos para Goiás e em distribuir livros.O candidato defende Deus , a Pátria e a Família para seguir ajudar o Brasil a crescer e ajudar  as pessoas a terem oportunidade na vida, o que diz ser a sua missão.

Vilmar Rocha tem uma extensa biografia junto à política goiana. Exerceu diversos cargos e funções públicas e eletivas ao longo de quase 40 anos. Disputa o pleito pelo PSD para “servir a Goiás e aos goianos”, como registra em suas mídias sociais. Com 71 anos, o político se vale da experiência para se mostrar como o candidato com o perfil ideal para o Senado e lutar por dias melhores para a sociedade.

Alexandre Baldy, candidato a senador por Goiá em 2022 (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Com 42 anos, o jovem Alexandre Baldy entra nas eleições ao Senado pela primeira vez pelo Progressistas. A vida profissional e política dele tem Anápolis como base. A principal bandeira é o trabalho e se propõe a ser buscar mais para quem precisa ser acolhido. Foi deputado federal por um mandato em 2015 e ministro das Cidades em 2017. É industrial, produtor rural, casado e pai de dois filhos.

Leonardo Rizzo, candidato a senador por Goiás em 2022 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Leonardo Rizzo foi a preferência do Novo como representante para concorrer a uma vaga ao Senado por Goiás. Defende a renovação política, o que para ele garante a sustentabilidade da democracia. Nunca exerceu mandato político. Tem 66 anos, nasceu na cidade de Goiás e é presidente do Instituto Rizzo onde desenvolve e promove programas sociais, culturais e artísticos em Goiás. Fundou a Associação dos Protetores do Bosque dos Buritis.

Manu Jacob, candidata ao Senado por Goiás em 2022 (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A professora Manu Jacob tenta ser eleita como senadora pelo PSol. Feminista, ela pretende ajudar a derrotar o fascismo no Estado e construir espaços políticos democráticos.

Denise Carvalho, candidata ao Senado por Goiás em 2022 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O PCdo B aposta em Denise Carvalho para ganhar nas urnas e lutar por pautas como diversidade, meio ambiente, geração de emprego e renda digna para as pessoas. O PCO lançou o nome de Antônio da Paixão, mas não obtivemos informações sobre ele no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nem nas mídias sociais do partido.

Para ser um senador, o candidato deve cumprir requisitos constitucionais, como ter nacionalidade brasileira, ter pleno exercício dos direitos políticos, domicílio eleitoral no estado que vai representar e filiação partidária, além de idade mínima exigida de 35 anos. A função dele durante oito anos é legislar, fiscalizar e ainda podem julgar crimes de responsabilidade de integrantes do governo e devem autorizar ou negar as indicações do presidente para cargos importantes.

As siglas têm até o dia 15 de agosto para registrar o nome dos escolhidos na Justiça Eleitoral . O primeiro turno das eleições ocorrerá no dia 2 de outubro e, eventual segundo turno, no dia 30 do mesmo mês.

 

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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