Aparecida: Espaço Múltiplo Rosa oferecerá serviços de saúde para mulheres

As mulheres que passarem pelo Aparecida Shopping, nos dias 05 e 11 de outubro, poderão ter acesso à diversas ações de prevenção e promoção em saúde. O Espaço Múltiplo Rosa, montado pela Secretaria de Assitência Social, contará com a parceria da Secretaria de Saúde para levar serviços de vacinação, testes rápidos, exames e outros em comemoração ao Outubro Rosa. O mês é mundialmente voltado para ações que promovam a saúde da mulher e conscientização sobre o câncer de mama. O tema do espaço é “Consciência e solidariedade contra câncer de mama”.

Os serviços de saúde funcionarão das 10h às 17h30. As vacinas oferecidas serão as do calendário adulto. O Centro de Testagem e Aconselhamento vai realizar testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatites. Um consultório foi montado no local para oferecer exames preventivos como o citopatológico. Profissionais de saúde também vão dar palestras e orientações sobre câncer de mama, autoexame, alimentação saudável, prevenção e assuntos relacionados à saúde da mulher.

A sala rosa foi inaugurada na última terça-feira (03) pelo prefeito Gustavo Mendanha e primeira dama e secretária de Assistência Social Mayara Mendanha. O local terá ainda atividades de outras secretarias voltadas para o público feminino. “Esse é um espaço de vida, de conscientização e mobilização. Nossa gestão abraça essa causa e se preocupa em promover políticas públicas de saúde e bem estar social”, destacou o prefeito.

Segundo secretário de Saúde Edgar Tollini a expectativa do Ministério da Saúde para 2017 é aparição de 60 mil novos casos de câncer de mama. “É o câncer que mais mata mulheres e muitas vezes por falta de prevenção. Por isso é muito importante a conscientização, já que se descoberto no início o câncer de mama possui 90% de chances de cura”, alertou Tollini.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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