Taça das Favelas: Campeonato começa neste sábado, 20, em Senador Canedo

A competição Taça das Favelas Goiás 2022, começa neste sábado, 20, às 08h, no estádio Plínio José de Souza, em Senador Canedo. O campeonato, que conta com o apoio da Prefeitura de Goiânia, é organizado pela Central Única das Favelas de Goiás (Cufa). O campeonato tem três cidades-sede, sendo Goiânia uma delas, que recebe a terceira rodada no início de setembro. 

A etapa nacional é considerada o maior campeonato do mundo entre jovens da periferia, e tem por objetivo promover a inclusão social por meio do esporte. Neste fim de semana, serão oito jogos no sábado, 20, e 10 jogos no domingo, 21, todos no local da abertura. 

Nos dias 3 e 4 de setembro, a terceira rodada será realizada em Goiânia, que receberá 40 jogos em dois dias de competição. A segunda rodada acontecerá em Aparecida de Goiânia, nos dias 27 e 28 de agosto. 

Mais de 300 equipes se inscreveram para a edição deste ano, porém, foram aprovadas para disputar o campeonato 61 seleções na categoria masculina e 19 na categoria feminina, que representam 80 comunidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Região Metropolitana. Os destaques da competição serão convocados para a seleção goiana, que participará da edição nacional da Taça das Favelas, em São Paulo. 

Regulamento do Taça das Favelas Goiás 2022

Na categoria masculina, o elenco tem que ser formado com jogadores de 17 anos de idade, e cada time pode inscrever três atletas com 18 anos. Já na categoria feminina, as jogadoras precisam ter, no mínimo, 14 anos, sem limite de idade. 

Na categoria masculina, passarão para a segunda fase o primeiro de cada grupo, e os 11 melhores times que ficarem na segunda colocação, totalizando 32 times. Já na feminina, passarão os sete primeiros, e apenas a melhor seleção entre todas as que ficarem na segunda colocação.

O primeiro critério de desempate será o número de pontos e, na sequência, o número de cartões vermelhos, cartões amarelos, e por fim, número de vitórias e saldo de gols.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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