Vídeo: Naufrágio de lancha deixa 14 mortos e 26 desaparecidos, em Belém

Uma lancha carregada de passageiros naufragou nesta quinta-feira, 8, na região de Belém, capital paraense. Segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon-PA) o veículo não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros e saiu de um porto clandestino.

De acordo com Secretaria de Segurança Pública (Segup) foi confirmado que 70 pessoas estavam no barco, 30 delas foram resgatadas ou conseguiram e 14 delas morreram. Ao menos nove embarcações e um helicóptero estão sendo usados nas buscas. Até o momento, a Perícia Científica do Pará ainda não havia sido acionada. 

Com a ajuda dos mergulhadores, os bombeiros estão à procura dos 26 desaparecidos.

O naufrágio ocorreu por volta das 9h30, próximo à praia da Saudade, na Ilha de Cotijuba. O trajeto da embarcação era entre a localidade de Camará, na cidade de Cachoeira do Arari, arquipélago de Marajó, para Belém. 

A lancha chamada Santa Lourdes é da empresa M. Souza Navegação, que já havia sido notificada pela Arcon por ter sido manuseada sem autorização. Até então não foi informada pelas autoridades a causa do acidente.

Em nota a agência informou: “A Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon-Pa) informa que já havia notificado a empresa responsável pela embarcação e comunicou a Capitania dos Portos sobre a irregularidade do transporte aquaviário que estava sendo realizado. A embarcação não possui autorização para realizar transporte intermunicipal aquaviário de passageiros junto ao órgão estadual e realizou a viagem partindo de um porto clandestino na localidade de Camará, Marajó” 

Já a Marinha informou em nota que: “equipes de Inspetores Navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) e do Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Xingu” estão realizando buscas no local”.

“Até o momento, há confirmação de 14 óbitos. A CPAOR irá instaurar Inquérito Administrativo para apurar as possíveis causas e responsáveis pelo ocorrido. A Marinha lamenta o ocorrido e informa que continua com as buscas no local”, finalizou a nota. 

Um dos passageiros ao se salvar informou: “A hélice parou no meio da baía [do Marajó] e o comandante alertou para ninguém se desesperar, mas a lancha começou a afundar do nada e as pessoas começaram a pular da lancha. Tinha muito idoso e criança na lancha”

Em nota, a Secretaria de Saúde de Belém (Sesma) informou que está prestando atendimento aos resgatados. “O Serviço Atendimento Móvel Urgência (Samu) está na área, por meio da ambulancha e das ambulâncias, ajudando no resgate das vítimas do acidente”

Por fim, segundo a prefeitura de Belém, os sobreviventes estão sendo levados á Unidades Básica de Saúde (UBS) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de cidades vizinhas.

Vídeo: 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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