Vídeo: Desesperado, Bolsonaro chama Lula de “capeta que quer impor o comunismo”

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Durante passagem por Sorocaba (SP), o atual presidente Bolsonaro (PL), apresentou um discurso eleitoreiro de quem está preocupado com o resultado das eleições. Ao invés de apresentar propostas de campanha Bolsonaro atacou Lula (PT) e disparou que seu adversário é um “capeta que quer impor o comunismo”.

Desde o início da campanha eleitoral que o petista está na frente nas pesquisas de intenções de votos divulgadas até o momento. Além de atacar Lula, Bolsonaro também disparou ofensas à João Dória (PSDB), ex-governador de São Paulo, que também cogitou disputar a presidência da República, mas desistiu do pleito.

“Se elegeu usando meu nome, depois virou inimiguinho”, disparou ao se referir às eleições de 2018 quando Dória era seu aliado e venceu a disputa ao governo de SP.

Ainda de acordo com Bolsonaro, na sua visão, o embate com o PT na corrida presidencial é o mesmo que “enfrentar o mal pela frente”.

“Eu agradeço a Deus pela minha segunda vida. Agradeço a ele também pela missão que ele me deu, me colocar na Presidência da República. Temos o mal pela frente. O capeta pela frente, que quer impor o comunismo no nosso Brasil. Uma pessoa que foi liderança mundial em corrupção. Uma pessoa que nada deixou de bom para o nosso país”, falou.

O discurso afiado aconteceu depois da divulgação da última pesquisa Ipec, na segunda-feira, 12, que trouxe Lula com 46% e Bolsonaro com 31%.

O Portal UOL entrou em contato com a assessoria de Lula que respondeu aos ataques do oponente afirmando que o discurso “mostra um candidato desesperado, sem explicações ou ter o que dizer”.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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